Fim do presente, o amanhã traz aí o seguinte. No fim deste, agradeço-lhe tudo, preparo próximo que se quer forte e de desenvolvimento. "Crescimento e viagens", como alguém ontem me disse:) A horas do novo ímpar que muitos dizem que costumam ser melhores (que eu concordo e o Governo previne), não posso deixar de estar grato. Amei e fui Amado por uma Mulher que eu chamei de Maravilha, confirmei-me profissionalmente, vi sítios que não conhecia, aprendi, sofri (bem me tinhas dito, DrB), diverti-me, partilhei. Vivi. No fundo é isso, vivi. Dizia o Rocky "It´s not how many you give, it´s how many you take and still get up for more". Este ano faço, ou faço mais, melhor dizendo.
Obrigado 2008, deste-me muito.
Vem tu agora, 2009. Vais começar bem! Venha festa:)
Wednesday, December 31, 2008
Thursday, December 25, 2008
HO HO HO!
Ou talvez pudesse ser mais do género "oh, oh, oh..." - Neste Natal um momento para me relembrar que não estou á imune á tristeza, não está tudo bem e não estou no poder para dizer como é ou deixa de ser. E por isso é um ser perfeito, é assim que deveria ser. Uma altura para nos testarmos a nós próprios, face ao teste daquela que nos criou, protegeu, criou. A Família que não tarda a ser igual a sí mesma e sem cerimónias nos põe num alerta do que era ou do que não queremos que continue. Mas no fim, está tudo bem mesmo. É assim, é a ordem natural das coisas. É? Deixo a pergunta, que se responda. Tenho a certeza que mais a põem no ar.
E noutro momento, snap! Na comodidade e conforto que é ter amigos destes (obrigada, AL), sentado e quase resignado... Encontro no e-mail respostas aos meus "se"s e "porquê"s. Deixei há muito de acreditar em coincidências, não me canso de repetir a quem me conhece, cada vez menos as deixo assumir esse conceito. Estavam lá, mas hoje porque... tenho tempo, ou porque estava resignado, lá as abri. Incrível que nós, como formas energéticas, somos atravessados e governados pela mesma. Dependemos dela e com a mesma viramos o fluxo das nossas sensações e percepções do mundo que nos inunda pelo restante dos sensoriais. O que num momento parece que inviabiliza o resto do dia, graciosamente volta a ser apenas o que é, tal como é e assim deve ser.
Polarizado novamente pelo "+" da constatação, vejo que não me compete a mim ficar "espinhudo" com o que é a realidade dos outros. Constato também que se está em distribuição por mail, é porque mais sentem o mesmo. Aqui fica:
#1: Remember: Everyone’s Doing the Best They Can, With The Resources They’ve Got
Também eles tentam fazer deste o melhor Natal, que tudo esteja tratado. Esforçam-se para ajudar o melhor que podem. E o Simão, continua a ser uma criança perdida no Mundo que precisa que lhe digam o que, como e quando fazer (Nota: substituir o Simão italicizado pelo nome do(s) filho/a(s) da Mãe - passe a expressão - LOL!!!)
#2: Don’t Try to Force A Flower to Bloom
É difícil ver o panorama da cidade empoleirado num banco de cozinha - figura de estilo, mas penso que resume.
#3: Play it Like a Game
Na verdade, não preciso que eles sejam desta maneira ou façam daquela forma. O que eu preciso, é realmente de ver pelos outros olhos a mesma realidade. Ajuda muito conseguir fazê-lo e é um exercício de abstracção interessante. Preciso de deixar-me desfrutar desta altura, ponto.
Natal, época de concordância, paz, amor. Há que lutar por estes valores! :) Em Família não é fácil estar-se em concordância, por contraditório que soe. Mas Feliz Natal, assim mesmo, seja um Feliz Natal!
E noutro momento, snap! Na comodidade e conforto que é ter amigos destes (obrigada, AL), sentado e quase resignado... Encontro no e-mail respostas aos meus "se"s e "porquê"s. Deixei há muito de acreditar em coincidências, não me canso de repetir a quem me conhece, cada vez menos as deixo assumir esse conceito. Estavam lá, mas hoje porque... tenho tempo, ou porque estava resignado, lá as abri. Incrível que nós, como formas energéticas, somos atravessados e governados pela mesma. Dependemos dela e com a mesma viramos o fluxo das nossas sensações e percepções do mundo que nos inunda pelo restante dos sensoriais. O que num momento parece que inviabiliza o resto do dia, graciosamente volta a ser apenas o que é, tal como é e assim deve ser.
Polarizado novamente pelo "+" da constatação, vejo que não me compete a mim ficar "espinhudo" com o que é a realidade dos outros. Constato também que se está em distribuição por mail, é porque mais sentem o mesmo. Aqui fica:
#1: Remember: Everyone’s Doing the Best They Can, With The Resources They’ve Got
Também eles tentam fazer deste o melhor Natal, que tudo esteja tratado. Esforçam-se para ajudar o melhor que podem. E o Simão, continua a ser uma criança perdida no Mundo que precisa que lhe digam o que, como e quando fazer (Nota: substituir o Simão italicizado pelo nome do(s) filho/a(s) da Mãe - passe a expressão - LOL!!!)
#2: Don’t Try to Force A Flower to Bloom
É difícil ver o panorama da cidade empoleirado num banco de cozinha - figura de estilo, mas penso que resume.
#3: Play it Like a Game
Na verdade, não preciso que eles sejam desta maneira ou façam daquela forma. O que eu preciso, é realmente de ver pelos outros olhos a mesma realidade. Ajuda muito conseguir fazê-lo e é um exercício de abstracção interessante. Preciso de deixar-me desfrutar desta altura, ponto.
Natal, época de concordância, paz, amor. Há que lutar por estes valores! :) Em Família não é fácil estar-se em concordância, por contraditório que soe. Mas Feliz Natal, assim mesmo, seja um Feliz Natal!
Friday, December 19, 2008
Fim da semana...
...Princípia o divertimento! Realmente, continuo a ter uma sensação de espanto pelo simples e já consumado facto de estar neste ambiente. Entrando porta a dentro, esperam-nos um pequeno almoço farto, desta feita acompanhado de mimosas. Começa bem o dia, alegria instantânea!!:) A manhã segue com pouco movimento, chegada a hora do almoço, já o mesmo está á espera por trás de mim! Hoje toda a gente vai para casa mais cedo, bebe mais cedo, celebra até... mais tarde? Yankee Swap, pois claro, regado a cava. Último dia para outro elemento que volta para os US, há certa comoção com toda a festividade e ocasião. Festa, celebração, despedida, fim da semana, Natal, férias, o que seja. Com ou sem cava há sorriso.
Solinho para o resto da tarde, vou sair com tempo e vagar, para variar. É bom estar aqui.
Solinho para o resto da tarde, vou sair com tempo e vagar, para variar. É bom estar aqui.
Wednesday, December 17, 2008
Passeios e curvas
Diz-se que a vida é tudo aquilo, ou está, entre o os planos que fazemos e o que acontece realmente. Essa noção “das coisas”, a percepção. Queria umas quebras na rotina, senti falta dessas quebras e aconteceram sem que tivesse verdadeiramente controlo sobre as mesmas. No meio da reunião de ontem, dou comigo a ver que todo o trabalho dos últimos meses tem valido muito e bem a pena. Foram projectados, falados, exemplificados, medidos, quantificados. Há qualquer coisa que se sente no momento de fazer algo que se vai afirmando como significativo, hoje materializei a sensação que me atravessa há muito tempo e continua a dizer-me com muita clareza o que, como e onde fazer. Tenho-me sentido criativo, estou participante, há vontade no meu fazer. Quando a tenho, faz-me ver, guia. Em todas as categorias começo a ter compreensão de como o que me sai encontra repercursão e valor. O tempo tem dado para fazer tudo e acabar antes, estou contente por isso. Stress no ambiente tem-se feito sentir, mais com as mudanças e novas disposições, é visível para lá do que é ideal em certas ocasiões, mas também me apercebi que não é direccionado. É, apenas.
Novas. Caras, receitas, vistas, rotas, localidades, visitas, maneiras de fazer, disposições, provas, constatações, planos, leituras, saídas. Vida. Tudo o que está entre um e outro, o que eu vejo. Encontrei prazer em viajar na Z na noite matutina, ver como as coisas chegam aos seus lugares nestas ruas tão concorridas horas volvidas, azáfama aquecida pela luz do dia. Encontro prazer nas suas curvas, no fim da semana, com a estrada limpa e Tibidabo á espreita, cada uma leva a goma e traz confiança. Outra vez, cada vez. Bom. Café com a cidade.
Para o 2009 tenho mais perguntas que respostas, de resto vão acontecendo á medida que não lhes dedico atenção. Caiem, de uma cena num filme, da imediatez do momento, de olhar para algo ou alguém. Com as perguntas certas, também as respostas se tornarão. Até lá, sorrir com o dia é algo que quase não me lembro mas que me sai.
Hoje é dia de jogo!
Novas. Caras, receitas, vistas, rotas, localidades, visitas, maneiras de fazer, disposições, provas, constatações, planos, leituras, saídas. Vida. Tudo o que está entre um e outro, o que eu vejo. Encontrei prazer em viajar na Z na noite matutina, ver como as coisas chegam aos seus lugares nestas ruas tão concorridas horas volvidas, azáfama aquecida pela luz do dia. Encontro prazer nas suas curvas, no fim da semana, com a estrada limpa e Tibidabo á espreita, cada uma leva a goma e traz confiança. Outra vez, cada vez. Bom. Café com a cidade.
Para o 2009 tenho mais perguntas que respostas, de resto vão acontecendo á medida que não lhes dedico atenção. Caiem, de uma cena num filme, da imediatez do momento, de olhar para algo ou alguém. Com as perguntas certas, também as respostas se tornarão. Até lá, sorrir com o dia é algo que quase não me lembro mas que me sai.
Hoje é dia de jogo!
Friday, December 5, 2008
BZZZT! Shock!
Após a tormenta chega a acalmia. Neste caso, não tem nada a haver mas por sabe-se lá que motivo foi isto que me lembrou dizer! Estou neste preciso momento consciente da criatividade que me atravessa, estou neste preciso momento a jorrar ideias para o papel, estou agora mesmo muito contente por sentir essa quantidade de ideias a sairem-me de dentro. Tenho a certeza que vou pôr isto a funcionar tão bem na próxima campanha como funcionou na anterior que a originou! Tive que registar este agora, mais tarde pode não me sair tão fluidamente. Ah! Já sei porque escrevi - mas é mais ao contrário! LOL! Ontem foi o dia de jogar ao "quem faz menos", hoje é dia de dar forma ás ideias, aí vão elas... Que feeling electrico!
Secalhar seria mais: depois da acalmia finalmente a tormenta:)
Secalhar seria mais: depois da acalmia finalmente a tormenta:)
Thursday, December 4, 2008
Fastio ao natural - II acto
Nada como um bom Outlook para nos lembrar das tarefas importantes do dia. Mesmo apesar de me encontrar longe da secretária, chegando aqui dei-me logo conta do meu atraso! Há que recuperar o tempo perdido imediatamente! - E pronto, ficou resolvido o assunto:)
Já o da Orange, "são outros 500 paus", como dizia o outro. Pelo que me dizem a linha foi esta manhã novamente instalada, mas "ao que parece" ainda não há sincronização. Vá lá que me ligam quando este assunto estiver resolvido, ao menos isso. Fico assim muito mais tranquilo... NOOOOOOOOOOOT! Vendo as coisas pelo lado positivo, já só faltam uns míseros 35 minutos para dar cordinha ao sapato.
Mesa!
Já o da Orange, "são outros 500 paus", como dizia o outro. Pelo que me dizem a linha foi esta manhã novamente instalada, mas "ao que parece" ainda não há sincronização. Vá lá que me ligam quando este assunto estiver resolvido, ao menos isso. Fico assim muito mais tranquilo... NOOOOOOOOOOOT! Vendo as coisas pelo lado positivo, já só faltam uns míseros 35 minutos para dar cordinha ao sapato.
Mesa!
Prato do dia: fastio ao natural
Na verdade, o que eu queria mesmo saber... O fundo da questão, o cerne será nada menos que... Saber em quantas posições é que consigo coçar a micose sem dar uma grande bandeira! O dia de hoje não me confere particular engrandecimento profissional, não representa um desafio pessoal, nem muito menos um test drive do afinado hardware que tenho ao comando. Palavras não descrevem a sensação de um tão leve e quase preocupado "não fazer a ponta", á medida que se aproxima a hora de sair daqui para apanhar ar - leia-se almoço. Resta-me arrumar esta secretária, deixar estas linhas seguirem o seu caminho natural e arranjar uma ocupação válida para o restante da jornada trabalhal que me resta. Certamente algo que em sí será o verdadeiro desafio para hoje. Irei agendar no Outlook um esticado espreguiço por volta das 16h30, possivelmente acompanhado de um bocejo e um follow up com som para 5 minutos depois, a partir da qual farei uma análise de resultados daí advindos. Segue-se uma breve sessão de conclusões, com o intuito de resumir a matéria abordada.

Wednesday, December 3, 2008
"Wow, you are awesome!"
À medida que a empresa retoma o caminho "normal" dos recordes, o staff criativo vai sendo retalhado aqui e ali com algumas saidas esperadas e outras menos. A sua ausência vai ser muito sentida, com a corrente formação já é difícil fazer face á procura, agora será mais. Jantares despedida. Presentes. Adeus.
É o retorno ás raízes dos pioneiros que vieram com as primeiras vagas á conquista do mercado Europeu, lançar as sementes da unidade que hoje começa a fazer concorrência aos US. Numa semana impressionante com resultados acima das exigentes expectativas e a 4ª consecutiva na casa dos duplos dígitos, ultrapassaram-se os ambiciosos objectivos pré-estabelecidos, os US de forma clara, e o mais impressionate, é que não tenho visto gente a queimar as pestanas até altas horas como vinha até há pouco tempo sendo habitual.
Lista de Natal quase concluida, decidi dar-me o presente de uma consulta que me iluminará o sorriso - possível? Ver-se-á. Já passou tempo desde a última visita, a ver como me faço entender por estas partes. Por saúde, estou a sentir-me bem, o espelho vai ganhando informação e detalhe de semana para semana, um ou outro comentário confirmam o que por cá dentro se vai sentindo. Preciso de descansar, ou concentrar-me em descansar e pô-lo em práctica. Deixo-me ir ainda pelo impulso de ir fazer só mais uma coisinha, só mais esta, á medida que os minutos se vão passando e afinal a coisinha tornou-se numa coisa. Rapidamente a noite passa e está na hora de ir pousar a cabeça. Organização. Na cabeça, depois na agenda, o resto vem por sí.
To Orange or not to Orange... tic tac tic tac...
É o retorno ás raízes dos pioneiros que vieram com as primeiras vagas á conquista do mercado Europeu, lançar as sementes da unidade que hoje começa a fazer concorrência aos US. Numa semana impressionante com resultados acima das exigentes expectativas e a 4ª consecutiva na casa dos duplos dígitos, ultrapassaram-se os ambiciosos objectivos pré-estabelecidos, os US de forma clara, e o mais impressionate, é que não tenho visto gente a queimar as pestanas até altas horas como vinha até há pouco tempo sendo habitual.
Lista de Natal quase concluida, decidi dar-me o presente de uma consulta que me iluminará o sorriso - possível? Ver-se-á. Já passou tempo desde a última visita, a ver como me faço entender por estas partes. Por saúde, estou a sentir-me bem, o espelho vai ganhando informação e detalhe de semana para semana, um ou outro comentário confirmam o que por cá dentro se vai sentindo. Preciso de descansar, ou concentrar-me em descansar e pô-lo em práctica. Deixo-me ir ainda pelo impulso de ir fazer só mais uma coisinha, só mais esta, á medida que os minutos se vão passando e afinal a coisinha tornou-se numa coisa. Rapidamente a noite passa e está na hora de ir pousar a cabeça. Organização. Na cabeça, depois na agenda, o resto vem por sí.
To Orange or not to Orange... tic tac tic tac...
Monday, December 1, 2008
Ruas com sabor a Natal
Vem devagarinho, sorrateiro e de repente resplandesce com toda a luz que traz, o Natal de 2008! Dou-me conta que as decorações já ilustram as ruas, ao olhar para cima enquanto abrigo os olhos da chuva que me refresca a passeata. Ainda não estou lá nesse espírito do Natal, mas já despachei umas compras e começo a pôr-me no lugar que pede a época. Os planos começam a ganhar forma, nomes e datas, á medida que de um a um vou assinalando o mapa do ano que se segue. À noite, iluminada estrada abaixo, a Gracia desenha em Grande o sonho da época, com as cores que sabem bem. Com as luzes que tal qual lâmpada nocturna para os insectos, têm as pessoas a zunir umas contra as outras no borbulhar consumista de centro de cidade.
Com vontade e alguma (in)certeza, vão surgindo pensamentos á superfície, trazidos pelo momento de amanhã que se quer mais sábio e vivido. Tem sido muito benéfico o processo nem sempre indolor de fazer perguntas certas e certamente incómodas, identificar comportamentos e na verdade chegar ao cerne do que é importante, quer pela concordância ou pelo desapontamento. Que em breve se transforma em perdão, em descoberta, ou simplesmente saber teórico, como que uma nota a reter para o futuro. O post-it que fica ali á espera de ser relembrado. É vida, da que conta, que eu quero - nem sempre vai saber bem, na autenticidade do agora, mas que no fim me tem no sítio onde preciso estar:)
Com alegria me lembrei esta manhã que posso trazer as mãos muito melhor temperadas num frio que traz uma breves geadas á cidade onde a palavra calor rima com tudo.
Com vontade e alguma (in)certeza, vão surgindo pensamentos á superfície, trazidos pelo momento de amanhã que se quer mais sábio e vivido. Tem sido muito benéfico o processo nem sempre indolor de fazer perguntas certas e certamente incómodas, identificar comportamentos e na verdade chegar ao cerne do que é importante, quer pela concordância ou pelo desapontamento. Que em breve se transforma em perdão, em descoberta, ou simplesmente saber teórico, como que uma nota a reter para o futuro. O post-it que fica ali á espera de ser relembrado. É vida, da que conta, que eu quero - nem sempre vai saber bem, na autenticidade do agora, mas que no fim me tem no sítio onde preciso estar:)
Com alegria me lembrei esta manhã que posso trazer as mãos muito melhor temperadas num frio que traz uma breves geadas á cidade onde a palavra calor rima com tudo.
Friday, November 28, 2008
F1, F1!!
E de repente senti-me a derrapar, calores súbitos, faltaram-me as palavras, "aaa"s prolongados, consulta de apontamentos, até que... aí está ela, com uns segundos preciosos, desviando o olhar até sí. Surge a bendita pergunta - apercebi-me a meio da hora que esgotei o conteúdo e se não há um princípio de conversa, isto vai ficar feio. Desconforto interior que aparentemente não passou para fora! Fluido a partir do momento em que o rol de perguntas se lança para a acção dos intervenientes. Hoje apanhei este susto, pensava que não corria o risco de me acontecer, mas a verdade é que esteve á beira... já não me sentia assim há algum tempo, afinal uma apresentação também pode ser difícil.
Mais recordes! Mais projectos muito bem sucedidos, AOVS, CRs, CTRs - e outros acrónimos que me dão ar de téncnico da coisa - acima da média e festa da boa nas minhas costas, para celebrar uma semana em que o contingente Europeu deu uma valente ass Whoop nos US!!!! Parabéns a todos, ou assim diziam os mails.
Prenda de Natal adiantada e segurança reforçada, pelo menos dessa multa, estou livre. E levo as pontas dos dedos tapadas - LOL!! Aproxima-se um momento histórico, posso estar a horas de finalmente ter. Pode ser que. Tudo leva a crer. Mas os fogos estalarão (bonito som) a seu devido tempo. Tic tac, tic tac...
Mais recordes! Mais projectos muito bem sucedidos, AOVS, CRs, CTRs - e outros acrónimos que me dão ar de téncnico da coisa - acima da média e festa da boa nas minhas costas, para celebrar uma semana em que o contingente Europeu deu uma valente ass Whoop nos US!!!! Parabéns a todos, ou assim diziam os mails.
Prenda de Natal adiantada e segurança reforçada, pelo menos dessa multa, estou livre. E levo as pontas dos dedos tapadas - LOL!! Aproxima-se um momento histórico, posso estar a horas de finalmente ter. Pode ser que. Tudo leva a crer. Mas os fogos estalarão (bonito som) a seu devido tempo. Tic tac, tic tac...
Wednesday, November 26, 2008
The weekend walk
Bons dias Mundo, e benvinda seja a nova semana cheia de energia! Aproveite-se o momento em que me apercebo de facto das parecenças dos nossos países, para redigir umas palavrinhas enquanto se espera que o suporte técnico dê sinal de vida para além... dos 11 meses! Realmente não há como um povo latino para pôr um pouco de paixão, calor humano, intensidade e muita pasmaceira na complacência no dia a dia que se vive nos serviços ao público. Demasiada parecença traduz-se na pouca distância que separa os nossos países. "Eles" dependem dos sul americanos e equatorianos, "nós" dos de leste. São os "guiris", os que vêm roubar postos de trabalho aos de "cá", que não param de chegar, que se excluem socialmente e que são cada vez menos benvindos. Mas é neles que pomos o tecido de que se faz o país, neles se delegam as tarefas que nos dão trabalho a nós e deles se pedem responsabilidades cada vez que corre alguma coisa mal. Fenómeno interessante, tradução das manias e historinhas que inventamos para tapar as nossas próprias insuficências apatias.
-Aleluia-
"Don´t let´em take the fight outta you", não desisto de lutar com a Orange e mais 40 minutinhos de conversas parecem-me terem sido uns passinhos na direcção certa. O operador, empático com a minha causa, não percebeu como pude esperar este tempo todo por um serviço que se publicita como rápido e práctico, que tem sido tudo menos isso. Ao menos percebeu o que de facto se passa, abre uma nova incidência e... cá estamos. Pergunto-me se será possível ou se isto é tudo um "apanhado para a televisão". Quem espera sempre alcança, provérbio que provavelmente não tem equivalente em Espanhol. Na verdade é um problema meu, não da Orange, muito simplesmente posto. Este, ainda não o deixei ir.
Um pouco de tudo, vou fazendo malabarismo com este e aquele assunto, não deixando cair nenhum. Continua a curiosidade de saber como se resolvem os assuntos mundanos em países conhecidos pela sua organização, resposta a descobrir num amanhã mais ou menos amiúde.
Gosto cada vez mais dos pedonais citadinos de fim de semana, passando pela Gracia vem-me á cabeça a expressão "é pai para todos":) A um quarteirão vejo uma manifestação a decorrer em pleno catalão, que se faz ouvir num megafone distorcedor dos gritos da malta que com cartazes ilustra a vontade de reinvindicar algo contra qualquer coisa. LOL - o pormenor com que descrevo este assunto dava certamente uma boa introdução para o Ricardo Fedorento, com escárnio á mistura, aqui e ali. Concertos, passeios, manifestações, tendas, concursos, praças propícias ao devaneio, bares interessantes, punks, skaters, miudagem e imberbes vários que populam as ruas. De sí vivas e impregnadas de um espírito claramente bairrístico, embora sejam pouco conhecidas, mas sem dúvida movimentadas.
Lojas que me faltavam conhecer e nota feita para mais tarde visitar novamente, á volta de um bom trajecto que já me traz cansado para um almoço merecido.
-Aleluia-
"Don´t let´em take the fight outta you", não desisto de lutar com a Orange e mais 40 minutinhos de conversas parecem-me terem sido uns passinhos na direcção certa. O operador, empático com a minha causa, não percebeu como pude esperar este tempo todo por um serviço que se publicita como rápido e práctico, que tem sido tudo menos isso. Ao menos percebeu o que de facto se passa, abre uma nova incidência e... cá estamos. Pergunto-me se será possível ou se isto é tudo um "apanhado para a televisão". Quem espera sempre alcança, provérbio que provavelmente não tem equivalente em Espanhol. Na verdade é um problema meu, não da Orange, muito simplesmente posto. Este, ainda não o deixei ir.
Um pouco de tudo, vou fazendo malabarismo com este e aquele assunto, não deixando cair nenhum. Continua a curiosidade de saber como se resolvem os assuntos mundanos em países conhecidos pela sua organização, resposta a descobrir num amanhã mais ou menos amiúde.
Gosto cada vez mais dos pedonais citadinos de fim de semana, passando pela Gracia vem-me á cabeça a expressão "é pai para todos":) A um quarteirão vejo uma manifestação a decorrer em pleno catalão, que se faz ouvir num megafone distorcedor dos gritos da malta que com cartazes ilustra a vontade de reinvindicar algo contra qualquer coisa. LOL - o pormenor com que descrevo este assunto dava certamente uma boa introdução para o Ricardo Fedorento, com escárnio á mistura, aqui e ali. Concertos, passeios, manifestações, tendas, concursos, praças propícias ao devaneio, bares interessantes, punks, skaters, miudagem e imberbes vários que populam as ruas. De sí vivas e impregnadas de um espírito claramente bairrístico, embora sejam pouco conhecidas, mas sem dúvida movimentadas.
Lojas que me faltavam conhecer e nota feita para mais tarde visitar novamente, á volta de um bom trajecto que já me traz cansado para um almoço merecido.
Wednesday, November 19, 2008
Monday, November 17, 2008
Revelations
Uma vez mais, começa por uma decisão que traz uma acção:) As "revelações" (por agora chamo-lhes assim), parecem magicamente dar respostas ás perguntas e ás questões, as dúvidas, olhando-as com a perspectiva de mim mesmo. Pouco mas naquela direcção que procurei, á medida que estou pronto para as aceitar, elas surgem e trazem outro degrau na escadaria daquela a que chamamos de experiência. No outro dia relembrei uma definição deveras interessante, sempre cíclica e aplicável: Good judgement is the result of experience. Experience comes from good judgement. Good judgement is the result of many bad judgements" - ou algo assim...
Das leituras encontro uma "câmara big-brother" sobre as minhas vivências, afinal são precisamente as mesmas que tantos outros viveram. O livro mostrou-se antes, poderia ter aprendido mais cedo. Para tudo a sua razão, de maneira que agradeço o presente trazer-me o saber, quem sabe o aprender, realmente somos de planetas diferentes e temos linguagem distintamente igual. Ou igualmente distinta. Ou... tenho o cérebro frito! :)))
Está na altura de dar corda para mais uma citadina, test drive ao novo equipamento.
Das leituras encontro uma "câmara big-brother" sobre as minhas vivências, afinal são precisamente as mesmas que tantos outros viveram. O livro mostrou-se antes, poderia ter aprendido mais cedo. Para tudo a sua razão, de maneira que agradeço o presente trazer-me o saber, quem sabe o aprender, realmente somos de planetas diferentes e temos linguagem distintamente igual. Ou igualmente distinta. Ou... tenho o cérebro frito! :)))
Está na altura de dar corda para mais uma citadina, test drive ao novo equipamento.
Friday, November 14, 2008
Ruas com histórias
Fim da semana, quer-se há uns dias. Uma cheia de pouca variedade mas preenchida com vontade e afinco. No habitual percurso Ravalesco numa destas noites esticadas pelo trabalho, paro uns minutos para escutar, enquanto arrumo calmamente o troco da água. O dia está no fim afinal. Á medida que merceeiro me conta os pormenores de como se detecta dinheiro falso, vou-me apercebendo que esta zona se presta a testes de vários tipos, e os mais incautos dão por sí a fazerem de cobaias. Ainda não me decidi a considerar esta zona segura, mesmo passando por ali quase todos os dias, apercebo-me de cada vez, dos lamentos interiores das caras desgastadas que povoam as esquinas e paredes desta passerelle de vidas mal contadas e sotaques nada locais.
Na sua colecção de atractivos para um "público" que vai de membros da Al-Qaeda a estudantes e turistas com um bocado de tudo pelo meio, por algum motivo sei que passar ali é uma maneira de me lembrar do fácil que é para alguns, do escuro que é para outros. De que faltam minutos para um treino. De que há uma realidade tão diferente a metros dali. De que posso estar agradecido. Do início. Do wok. Absinto. Das pessoas, das minhas. Do apartamento. Das fotos. CD MM. De Barcelona. Lembrar, apenas:)

E por contraste (novamente), para me trazer á realidade sólida e concreta do momento imediato, cravejada da atenção que requer, tenho o trajecto motorizado até ao escritório, que é um teste também em sí, a cada semáforo. Já começo a ganhar reflexo de olhar para trás antes de abrir o verde, não vá levar com outro louco que contou que se arranque assim que o peão começa a piscar. Chico Espertismo que põe o nosso próprio em cheque. A impaciência citadina de ganhar mais uns cms á parva. Acalmada pelo trajecto de volta ao fim do dia, que é sempre agradável. Gosto muito de passar pela Sagrada. De manhã e ao cair da noite, de cada lado e em cada sentido:) Pequenino e devagarinho, vou eu olhando para a "rocha" contrastada pela iluminação nas suas infinitas rugas, tal e qual castelo de areia molhada gigantesco. Bolas, que é magnífico!
Está aí a neve, o como, o(s) grupo(s), e mais importante, a vontade de ir afocinhar no frio!
Na sua colecção de atractivos para um "público" que vai de membros da Al-Qaeda a estudantes e turistas com um bocado de tudo pelo meio, por algum motivo sei que passar ali é uma maneira de me lembrar do fácil que é para alguns, do escuro que é para outros. De que faltam minutos para um treino. De que há uma realidade tão diferente a metros dali. De que posso estar agradecido. Do início. Do wok. Absinto. Das pessoas, das minhas. Do apartamento. Das fotos. CD MM. De Barcelona. Lembrar, apenas:)

E por contraste (novamente), para me trazer á realidade sólida e concreta do momento imediato, cravejada da atenção que requer, tenho o trajecto motorizado até ao escritório, que é um teste também em sí, a cada semáforo. Já começo a ganhar reflexo de olhar para trás antes de abrir o verde, não vá levar com outro louco que contou que se arranque assim que o peão começa a piscar. Chico Espertismo que põe o nosso próprio em cheque. A impaciência citadina de ganhar mais uns cms á parva. Acalmada pelo trajecto de volta ao fim do dia, que é sempre agradável. Gosto muito de passar pela Sagrada. De manhã e ao cair da noite, de cada lado e em cada sentido:) Pequenino e devagarinho, vou eu olhando para a "rocha" contrastada pela iluminação nas suas infinitas rugas, tal e qual castelo de areia molhada gigantesco. Bolas, que é magnífico!
Está aí a neve, o como, o(s) grupo(s), e mais importante, a vontade de ir afocinhar no frio!
Wednesday, November 12, 2008
Way to go
Pushing in the right direction, focusing on key factors has made everyone aware of working smarter instead of harder since the last meeting. - Which doesn´t in any way take from the fact we´ve been busting our asses off these last few weeks, and there´s stats to back that up too. Harder is definitely not out of the equation, but there´s a sense that going out on a hunt with a shotgun will probably bring less deers down than targetting them with riffle.
Excellent results all through out EU, as far as record days, resulting in record weeks. A temporary stale seems to be a good base camp to regroup, as new meetings, brainstorms and idea discussing gatherings take place, in order to feed off of each others mindsets and perspectives. The latest slides prove that if pride was a sin, I´d very likely be down on my knees, at least on the inside. But along with the whipping, I´d also tap my back heheheh.
Off to another night session.
Excellent results all through out EU, as far as record days, resulting in record weeks. A temporary stale seems to be a good base camp to regroup, as new meetings, brainstorms and idea discussing gatherings take place, in order to feed off of each others mindsets and perspectives. The latest slides prove that if pride was a sin, I´d very likely be down on my knees, at least on the inside. But along with the whipping, I´d also tap my back heheheh.
Off to another night session.
Tuesday, November 11, 2008
Night session
Dias e noites preenchidas com trabalho, com amigos, comigo, com ideias e música, com introspecção e tempo para quase tudo, até para não dormir. A meio de uma corrida noctívaga dou-me conta que não sei exactamente onde estou, mas está tudo bem, o fiel i-Achiever continua a ritmar-me a passada, pondo banda sonora em cada rua por onde passo. Ask and you shall receive, ao sair de casa tenho o trajecto desenhado na cabeça, sabendo de antemão que o tempo que este trajecto demora fica aquém do orçamento energético de que disponho. Assim penso para os meus botões (ou laços) que seria interessante perder-me, ao menos assim sou obrigado a correr um bocado mais que aquele caminho que conheço e... e sempre esvazio um bocado a cabeça do que me percorre para me ficar no esforço e disciplina para encontrar o caminho de volta e usar mais um pouco de reservas.
Gosto de correr na rua, o tempo passa mais rapidamente do que numa passadeira. O esforço é mais real, "custa" menos mas tem mais impacto calórico. O declive, os semáforos, as poucas pessoas que se vêm nos passeios a essa hora e inclinação das ruas, trazem todos uma variedade que não se replica no ginásio. E ao acabar estou em casa.
Perder-me tem as suas vantagens, no processo de encontrar-me passo por sítios que não conheço, onde não estive e com sorte encontro ex-colegas pelo caminho. Com a vantagem acrescida de que sou eu que me vai levar de volta, depende de mim apenas correr mais uma rua até ao seu fim, passar outro bairro, chegar a outra esquina, voltar a ganhar coordenadas ou perseverar numa solução, muito simplesmente. Não vale pedir ajuda, correr é o objectivo:) Importante não parar por muito tempo, manter ritmo cardíaco e re-avaliar a cada esquina. Uma metáfora, em boa verdade. Porque quem procura sempre alcança. Foi um bom treino, foi uma boa noite, dormi melhor.
Recomenda-se o uso frequente para efeitos duradouros, utilizado em conjunção com Welcome to the Cruel World eleva niveis "serotonínicos" acima do normal.
Gosto de correr na rua, o tempo passa mais rapidamente do que numa passadeira. O esforço é mais real, "custa" menos mas tem mais impacto calórico. O declive, os semáforos, as poucas pessoas que se vêm nos passeios a essa hora e inclinação das ruas, trazem todos uma variedade que não se replica no ginásio. E ao acabar estou em casa.
Perder-me tem as suas vantagens, no processo de encontrar-me passo por sítios que não conheço, onde não estive e com sorte encontro ex-colegas pelo caminho. Com a vantagem acrescida de que sou eu que me vai levar de volta, depende de mim apenas correr mais uma rua até ao seu fim, passar outro bairro, chegar a outra esquina, voltar a ganhar coordenadas ou perseverar numa solução, muito simplesmente. Não vale pedir ajuda, correr é o objectivo:) Importante não parar por muito tempo, manter ritmo cardíaco e re-avaliar a cada esquina. Uma metáfora, em boa verdade. Porque quem procura sempre alcança. Foi um bom treino, foi uma boa noite, dormi melhor.
Recomenda-se o uso frequente para efeitos duradouros, utilizado em conjunção com Welcome to the Cruel World eleva niveis "serotonínicos" acima do normal.
Friday, November 7, 2008
Fim desta semana laboral
Semana comprida, semana puxada, semana de recordes, semana de decisões. Vou correr, estou cansado. Pelo menos de estar aqui, quero ir desopilar, gastar energia acumulada, descomprimir com um bocado de intensidade. A passadeira e as bicicletas vão servir para aquecer o corpo e arrefecer as ideias, antes de um Rock Band.
Backup e log off.
Backup e log off.
Thursday, November 6, 2008
Post de hoje
No meio de reuniões, discussões, brainstorms e projectos dentro e fora do escritório, deixo por vezes escapar o tempo para tratar de mim, das minhas reuniões, dos meus problemas e há assuntos que se penduram por cima do ombro por tanto tempo mais que o ideal que acabo por me desiludir desnecessariamente com eles. Fazemos isso muito facilmente, uns mais que outros, eu mais que muitos:) Num período de recalibração e decisões, o pensamento leva-me atrás e á frente no 2008. No seu começo e no que quero que seja o fim - ou a transição - para o que entra, no que poderia ter feito melhor, no que aprendi, no que vi, no que não funconou como pensei e no que fiz para abrir portas. Nas pessoas, nas dinâmicas, nas relações, nas reacções, personalidades, necessidades, objectivos e resultados. Fotografias, apontamentos, notas re-encontradas, sensações re-visitadas, em mim, como me vejo, como me quero ver e sentir, no que me chega do Mundo. Também os papéis empilhados, (des)arrumados e escondidos pelo meu quarto, me dizem que a arrumação não está terminada e vou voltar a mudar algo de lugar, decidir onde está melhor qualquer assunto e viver com isso cada dia, é algo que ajuda a definir o conceito de viver. Dentro de mim mesmo, crescer, aceitar ou não as mudanças, também requer regularidade para não passar demasiado desde a última vez. É bom ter saudades, sabe-me bem. Na grande parte das vezes. Também têm o nome de saudades, quando doiem? Anyway, gosto de as ter.
Um passo de cada vez, traz mais convicção, foco, poder. É (quase) normal querer atropelar-me neste processo, quem me conhece sabe / desconfia da quantidade de pensamentos que zunem de um lado para outro na cabeça, quase como um cão entusiasmado com a borboleta que passa no sentido contrário do disco que vai buscar. Whooff?! Faz! Vai! Mmm?! Sim, interessa! - Amanhã fim da semana, gente e actividades a mais para tão poucos dias. Voltas a Barcelona, aniversários, saídas, jantares. Focus! Um de cada vez:)
Podemos bem estar a entrar num novo capítulo da História com o 1º Presidente Americano de côr, é mais do que provável que a mudança se sinta a mais níveis que na tradição "cromática" da história Estadunidense. Parabéns, Obama!
Um passo de cada vez, traz mais convicção, foco, poder. É (quase) normal querer atropelar-me neste processo, quem me conhece sabe / desconfia da quantidade de pensamentos que zunem de um lado para outro na cabeça, quase como um cão entusiasmado com a borboleta que passa no sentido contrário do disco que vai buscar. Whooff?! Faz! Vai! Mmm?! Sim, interessa! - Amanhã fim da semana, gente e actividades a mais para tão poucos dias. Voltas a Barcelona, aniversários, saídas, jantares. Focus! Um de cada vez:)
Podemos bem estar a entrar num novo capítulo da História com o 1º Presidente Americano de côr, é mais do que provável que a mudança se sinta a mais níveis que na tradição "cromática" da história Estadunidense. Parabéns, Obama!
Tuesday, November 4, 2008
Paralelos. Perdão.
Muito bom, um aha moment antes de me deitar, ainda a tremer de um treino q normalmente demora o dobro do tempo a acabar. E se, de repente, tudo isto fosse / é / foi apenas uma das várias possibilidades?.. No momento, foi como uma espreitadela ao que verdadeiramente está para lá do que a nossa percepção nos nos leva a acreditar. Muito interessante, muito mesmo. Não menos, é que descubro este documentário "perdido" no acto de copiar outro que é em sí um abrir... rasgar de olhos. Obrigado Forte e Kwan.
"Universos Paralelos", um documentário da BBC que para quem está disposto a ter tudo o que de mais imediatamente toma como "real", posto em causa. É preparar para perder a contagem e o sentido das coisas. Pensei, dormi com a ideia de que eu, um dos muitos "eu"s - ou a inexistência de "mim"s- está, ou estão neste momento a viver todas as probabilidades que a cada momento da minha existência são reflectidos e criados. Neste mesmo momento que acabou de passar, há outro Simão a escrever um blog sobre a notícia da transferência do Allen Iverson para os Pistons, algo que o deixa agora mesmo perplexo! Logo aí, outro descobre que a vida que seguiu foi totalmente diferente da minha e estará... ainda em Portugal?? E ainda mais um, que neste "agora" já estaria a trabalhar! E outro, e outro e outro... em cada momento, as tais onze dimensões intersectar-se-iam e produziriam novos paralelos que contariam nova história a cada rebate da onda em que vibra... Para ver outra vez, definitivamente:)
Coincidências? Nada! Um áudio sobre um tema que venho a aplicar. Fala sobre a perdão, resentimento, caminhar em frente. Não é um tema fácil, ou sequer neutral, despoleta em todo o indivíduo algum tipo de reacção, sentimentos, casos, memórias. Cada eu tem o meu dedo pronto a apontar, a minha razão é muito mais válida, porque é, porque sim e foi da maneira que eu sei! Poderoso, abre feridas, não pede licença, o ouvir não se fecha. E esfrega-as com sal, raios parta a dôr! Sou eu também que a tenho que suturar, sou eu que curo, eu sou o médico. Sem dúvida. Assim será o meu passo, o futuro tem o poder de saber mais.
Quando um dia defenderes que ficas apenas a 1,3% do teu objectivo prepara-te para aceitares o que de braços abertos querias se atingisses. Aprende. Perdoa, caminha em frente.
"Universos Paralelos", um documentário da BBC que para quem está disposto a ter tudo o que de mais imediatamente toma como "real", posto em causa. É preparar para perder a contagem e o sentido das coisas. Pensei, dormi com a ideia de que eu, um dos muitos "eu"s - ou a inexistência de "mim"s- está, ou estão neste momento a viver todas as probabilidades que a cada momento da minha existência são reflectidos e criados. Neste mesmo momento que acabou de passar, há outro Simão a escrever um blog sobre a notícia da transferência do Allen Iverson para os Pistons, algo que o deixa agora mesmo perplexo! Logo aí, outro descobre que a vida que seguiu foi totalmente diferente da minha e estará... ainda em Portugal?? E ainda mais um, que neste "agora" já estaria a trabalhar! E outro, e outro e outro... em cada momento, as tais onze dimensões intersectar-se-iam e produziriam novos paralelos que contariam nova história a cada rebate da onda em que vibra... Para ver outra vez, definitivamente:)
Coincidências? Nada! Um áudio sobre um tema que venho a aplicar. Fala sobre a perdão, resentimento, caminhar em frente. Não é um tema fácil, ou sequer neutral, despoleta em todo o indivíduo algum tipo de reacção, sentimentos, casos, memórias. Cada eu tem o meu dedo pronto a apontar, a minha razão é muito mais válida, porque é, porque sim e foi da maneira que eu sei! Poderoso, abre feridas, não pede licença, o ouvir não se fecha. E esfrega-as com sal, raios parta a dôr! Sou eu também que a tenho que suturar, sou eu que curo, eu sou o médico. Sem dúvida. Assim será o meu passo, o futuro tem o poder de saber mais.
Quando um dia defenderes que ficas apenas a 1,3% do teu objectivo prepara-te para aceitares o que de braços abertos querias se atingisses. Aprende. Perdoa, caminha em frente.

Monday, November 3, 2008
Bleeding Me
Aquecem-me os olhos ao ouvi-la
De repente é tudo o que sinto, é tudo o que significa. Uma visita ao feeling incrível.
De repente é tudo o que sinto, é tudo o que significa. Uma visita ao feeling incrível.
Saturday, November 1, 2008
Hoje, penso
As vozes e o discurso falado ou cantado ocupa demasidado da atenção consciente. Por vezes tenho que desligar a música, pôr um autor na pausa, fechar o Media Player, senão torna-se descontínuo, o processo de pensamento. Aplica-se ao trabalho, e também a estes momentos. Apeteceu-me dar uma bloggada. No meio de e-arrumações dou com fragmentos deixados pelo tempo, ao tempo. Vê-los reaviva momentos e traz por esses mesmos sensações e emoções que tiveram o seu lugar. Vejo também que serviram de inspiração para mim e não apenas. - Aguenta aí, Perrion.
O hoje teve um despertar nada provável, depois de noite festiva e bem comemorada. Olho em volta e sorrio, pensando que quem não deve sorrir será quem tiver a limpeza disto a cargo. Faz parte de uma cerimónia não tanto da cultura Europeia, mais US do que nossa. Passeando esta manhã pela Rambla com o carrinho das compras á espera que abram os spots para fornecer o mês, cheiro a chuva de um lado para outro antes de me sentar a beber um café e a olhar para as pessoas. Para a sua expressão, para a maneira como se dispôem, o que fazem, como se mostram, o que diz o corpo. Também para a maneira como olham para mim, dedico um bocado de atenção / consciência ao que me diz o seu olhar, na contínua lição de aprender. A trazer um determinado lado ao exterior; A lidar com sentimentos vindos daí; De que maneira reagimos a determinados espelhos.
Somos realmente capazes de muita coisa, de tanta variedade, de tanto sentir. Perduramos e guardamos sentimentos que nos servem menos que bem durante tempos ilógicos, ultrapassamo-nos em momentos de escuridão, amamos abandonadamente e sofremos pelas razões que queremos. Somos capazes de nos sacrificar, somos capazes de os sacrificar, a história mostra-nos inúmeros exemplos de que somos capazes. E mostra também de verdadeiros milagres não explicáveis, de bondade tamanha que nos humildecemos ao seu esplendor. Tudo começa com um querer, um desejo, com um "eu" qualquer que se propagou.
Na verdade, o processo de educação vai-se revelando ser uma descoberta interior progressiva da nossa própria ignorância. A vida dá-nos o que queremos, o que pedimos, como sabe o ditado "Be careful with what you wish..." tão bem entoado num King Nothing dos poderosos eternos Metallica, em versão mais completa desse mesmo dizer. Custa-nos ir aprendendo o que queremos de verdade, batalhamos para chegar ao novo e aceitá-lo. Guardamos com afinco o que foi e mesmo o que não foi. E se preciso, magoamos para o defender. Porque nos magoa deixar de o ter, apesar de o termos trazido á realidade. É muito interessante, o comportamento do animal Sapiens. E nos momentos de extremos é quando os seus exemplares revelam mais e melhor o seu.
Faz pensar um bocado sobre o significado de começar a frase com "Eu quero..."
"Knowing others is intelligence; knowing yourself is true wisdom. Mastering others is strength; mastering yourself is true power"
- Lao-tzu
O hoje teve um despertar nada provável, depois de noite festiva e bem comemorada. Olho em volta e sorrio, pensando que quem não deve sorrir será quem tiver a limpeza disto a cargo. Faz parte de uma cerimónia não tanto da cultura Europeia, mais US do que nossa. Passeando esta manhã pela Rambla com o carrinho das compras á espera que abram os spots para fornecer o mês, cheiro a chuva de um lado para outro antes de me sentar a beber um café e a olhar para as pessoas. Para a sua expressão, para a maneira como se dispôem, o que fazem, como se mostram, o que diz o corpo. Também para a maneira como olham para mim, dedico um bocado de atenção / consciência ao que me diz o seu olhar, na contínua lição de aprender. A trazer um determinado lado ao exterior; A lidar com sentimentos vindos daí; De que maneira reagimos a determinados espelhos.
Somos realmente capazes de muita coisa, de tanta variedade, de tanto sentir. Perduramos e guardamos sentimentos que nos servem menos que bem durante tempos ilógicos, ultrapassamo-nos em momentos de escuridão, amamos abandonadamente e sofremos pelas razões que queremos. Somos capazes de nos sacrificar, somos capazes de os sacrificar, a história mostra-nos inúmeros exemplos de que somos capazes. E mostra também de verdadeiros milagres não explicáveis, de bondade tamanha que nos humildecemos ao seu esplendor. Tudo começa com um querer, um desejo, com um "eu" qualquer que se propagou.
Na verdade, o processo de educação vai-se revelando ser uma descoberta interior progressiva da nossa própria ignorância. A vida dá-nos o que queremos, o que pedimos, como sabe o ditado "Be careful with what you wish..." tão bem entoado num King Nothing dos poderosos eternos Metallica, em versão mais completa desse mesmo dizer. Custa-nos ir aprendendo o que queremos de verdade, batalhamos para chegar ao novo e aceitá-lo. Guardamos com afinco o que foi e mesmo o que não foi. E se preciso, magoamos para o defender. Porque nos magoa deixar de o ter, apesar de o termos trazido á realidade. É muito interessante, o comportamento do animal Sapiens. E nos momentos de extremos é quando os seus exemplares revelam mais e melhor o seu.
Faz pensar um bocado sobre o significado de começar a frase com "Eu quero..."
"Knowing others is intelligence; knowing yourself is true wisdom. Mastering others is strength; mastering yourself is true power"
- Lao-tzu

Friday, October 31, 2008
Perdi o que escrevi
Mas o que é que me deu hoje para me lembrar de ir buscar a Antena3? De repente bateu-me, não tenho que ficar necessariamente longe das origens, aliás tenho saudades de ouvir falar a do Camões. Online é uma boa parte do que se pode viver ou experienciar, cada vez mais me sinto abafado pela Orange e embora a culpa não seja deles inteiramente, o serviço de apoio a clientes deixa muito a desejar. Volto a frisar, a Orange é das piores empresas de telecomunicações com quem tive a oportunidade de experienciar uma relação comercial, diga-se muito desvantajosa!
Voltando á Antena3, já se ouvem as vozes do deboche que vieram depois de uma Nelly Furtado, e espante-se o Mundo... falam de futebol!! Inaudito, jamais visto!:)) Enfim, queria ouvir Português, não me posso queixar - e ainda me ponho a par das últimas dos 3 grandes.
Está aí o fim de semana, com o seu tempo cinzento e oportunidade para preparar uma sessão de leitura "Getting to Yes". Aproveito o balanço e começo a esboçar o 2009, que é algo recorrente na minha cabeça. Entretanto o Halloween começa a chegar, as pessoas vestem o seu papel e mais tarde a "Vista" trará divertimento e jogos. Bom, álcool também não faltará:)
BTW, hoje termina o mês. Foi um bom mês, obrigado pelo presente.
Voltando á Antena3, já se ouvem as vozes do deboche que vieram depois de uma Nelly Furtado, e espante-se o Mundo... falam de futebol!! Inaudito, jamais visto!:)) Enfim, queria ouvir Português, não me posso queixar - e ainda me ponho a par das últimas dos 3 grandes.
Está aí o fim de semana, com o seu tempo cinzento e oportunidade para preparar uma sessão de leitura "Getting to Yes". Aproveito o balanço e começo a esboçar o 2009, que é algo recorrente na minha cabeça. Entretanto o Halloween começa a chegar, as pessoas vestem o seu papel e mais tarde a "Vista" trará divertimento e jogos. Bom, álcool também não faltará:)
BTW, hoje termina o mês. Foi um bom mês, obrigado pelo presente.

Monday, October 27, 2008
Weird feeling
Sinto o consciente meio esquisito hoje, há "qualquer coisa no ar"... E não é no bolo que mais uma vez me serviu uns parabéns. Não, é uma sensação de que não vai apenas na minha cabeça, parece-me comunicação que não se vê. A Brandi lá vai dando o ritmo a esta interrupção que faço para digitar umas linhas. Está um dia agradável, propício a estar noutros sítios a desfrutar de algo que não links e backgrounds. Na entrada de uma nova semana que espero passe rápido, deixo para trás um fim de semana bem (con)vivido entre arrumações já devidas há algum tempo e culinária para receber o grupo de sábado á noite, que juntou passado e presente, lá de casa e cá do trabalho. Contribuições generosas foram entrando e encontrando o seu caminho até aos copos em que foram servidas a todos, á medida que a noite chegou a uma bifurcação. Ir ver Nika Laurence ou não. O sim prevaleceu:) - "Lord Sexy is in da Hoooouse!" foi ouvido e repetido no meio de muita gente e muita agitação:)
Com uma hora a menos os dias tornam-se escuros mais cedo e com a escuridão vem outra disposição ao sair daqui. Está aí o inverno e meses de menos côr, ou diria cores diferentes. Pode ser que me motive a começar os dias mais cedo também e pôr-me em cima da passadeira em horários matutinos. Esta sim seria a idade, e eu o Cristo!:)
Com uma hora a menos os dias tornam-se escuros mais cedo e com a escuridão vem outra disposição ao sair daqui. Está aí o inverno e meses de menos côr, ou diria cores diferentes. Pode ser que me motive a começar os dias mais cedo também e pôr-me em cima da passadeira em horários matutinos. Esta sim seria a idade, e eu o Cristo!:)
Friday, October 24, 2008
Boca do Inferno

(clicar aqui para ver o artigo original)
É com as primeiras dentadas (e alguns sons derivados de gula e satisfação) no Pequeno Almoço Grande das 6ªs, que recordo os porquês e os ainda bens que me trouxeram até aqui. No meio de risotas e angústias, revejo que o belo País de onde venho ainda tem um caminho a percorrer em áreas de justiça social, paridade, economia, ou muito simplesmente sentido / lógica.
Risotas, trazidas pela forma como este narrador escreve de uma forma tão "é-louco-ente", humorística mas sagaz, sem perder o verdadeiro cerne da mensagem. Angústias, porque apesar de ser tratado de forma ligeira e fácil de digerir, com revolta se vê o que de verdade se passa com o nosso sistema que continua a hastear a bandeira da melhoria, enquanto de baixo de todo este fervor se levanta o pó que nos tapa os olhos.
São precisos registos destes para nos relembrar que tem piada sim, mas apenas a maneira como está (de)escrito, nada tem de piada a situação em sí.
Este senhor precisa de ser ouvido em Parlamento! :))
Thursday, October 23, 2008
33 ciclos do nosso calendário:)

Olá blog!
Hoje estou particularmente contente, quero apenas dizer isso! Completo os meus 33 ciclos, quis registar a data de hoje no blog para me relembrar disso no futuro. Estou bem disposto e estou disposto a sair do escritório, também:) O dia cinzento não impediu que passasse o dia a sorrir e dificilmente irá mudar alguma coisa até ao deitar, que não tenho bem a certeza de quando irá ser, chova o que chover. Acho que já vi isto acontecer LOL!
Deu-me para descobrir o sinónimo de capicua em Inglês, belo Wikipedia que me iluminas em hora de necessidade! Descubro uma palavra que não sabia que existia e tem correspondente na lingua de Camões e até é muito semelhante. Vivendo e aprendendo, lá dizia o outro... (quem, ficará á imaginação de quem se atrever nomear)
Prenda(s) tem sido este Outubro, que nas suas datas vai levando um dia de cada vez e me começa a desafiar o plano para um 2009 que já vislumbra ao virar desse Dezembro. Esquisito, talvez, como me tenho preocupado em prever o que me aguarda. Podem ser sinais de crescimento, muitas vezes registado em várias estirpes do espéciemen humano no seu estado adulto:)) - Duvido q seja o caso... HAHAH! Seguindo as palavras de alguém de certo mais sábio, "Education is a progressive discovery of our own ignorance" - Will Durant. O que é em sí, mais aplicável ao meu nobre e humilde caso:)
...Hoje é dia de festa,
cantam as nossas almas,
para o puto Simão,
33 salvas de palmas!!
(As in Wikipedia.org)
"Capicua (origem catalão) ou Número Palíndromo é um número (ou conjunto de números) que lido da direita para a esquerda ou da esquerda para a direita é idêntico. O mesmo pode ser dito em relação a datas e as horas."
"Um palíndromo é uma palavra, frase ou qualquer outra sequência de unidades (como uma cadeia de ADN; Enzima de restrição) que tenha a propriedade de poder ser lida tanto da direita para a esquerda como da esquerda para a direita. Num palíndromo, normalmente são desconsiderados os sinais ortográficos (diacríticos ou de pontuação), assim como o espaços entre palavras."
A palavra "palíndromo" vem das palavras gregas palin ("trás") e dromos ("corrida").
Até amanhã, seja esse quando fôr!
Thursday, October 16, 2008
A uma semana...
OK, um bocadinho para pensar e pôr cá fora!...
O almoço estava bom, ou não tivesse sido moi même o chef de serviço. Finalmente volto á rotina deixando este Outubro a meio do seu decorrer e com mais na manga para o que falta acontecer. Não foi propositado, mas vejo rima a acontecer.
...Achei melhor deixar por ali, para não borrar a pintura - ou deveria dizer a poesia:)
Certamente memórias criadas e uns momentos Kodak "para mais tarde recordar". Um pouco alheado da crise que tanto enche e preenche tudo o que é media, tenho-me na altura em que queria estar. A minha capicúa está a bater á porta e tenho vontade de sorrir, é aí que me vou pondo com o ir dos dias. Tem sido caminho de montanha ás vezes, mais dentro do que fora do escritório, onde tomar atitude foi necessário e estava-se a tornar indispensável - pelo menos parece ter dado resultados imediatos. Nem de propósito, é ao som de uns Cult cheios dela que vou escrevinhando na ressaca do almoço. Estava bom, já disse? :)
É com essa mesma atitude que constato que as últimas semanas foram de encher, de gozo, de vontade, de espírito, de Amor, de energia, de partilha, o prato, de rir, de sorrir, de marcar, pensar, sentir, ver, estar, fazer. Entre tantas outras coisas, destaco o fantástico talento do corpo que dá vida ao Cirque du Soleil, sheesha fumada em sabores diferentes, guitarradas mestras, passeios e sítios desconhecidos, cozinha gulosa, tempo bem vivido.
Há sempre pedras no caminho, mas não seria caminho sem elas. O rescaldo de uma estadia que se podia prever instável tem um saldo claramente positivo, com aquela que é a tal pessoa que parece ter poderes para nos tirar a todos do sério num estalar de dedos. Não foi com esse som, demorou bem mais a chegar, mas eventualmente chegou. E passou. Fosse eu comentador de rádio, o resultado seria um 7-1 com um petardo de fora da área que deixou as redes fumegantes. Mas uma vitória em todo o caso, que "sempre foi o objectivo das 2 equipas que subiram ao relvado da reboleira" - HAHAHAH! Sorry, Gabriel Alves! - Sinal de que tenho ainda os meus próprios obstáculos e obras de aperfeiçoamento para fazer. Não serão poucas, mas das que me apercebo nesta altura. Saudades aqui e ali, numa organização de ficheiros no novo PC que toma o lugar de outro que me lançou para a realidade que vivo. É boa máquina e além disso muito apelativo do ponto de vista de estética e arrumação numa secretária que luta por se manter organizada e relativamente desimpedida.
Venha mais vida, esta semana NBA no Palau para regalo dos olhos que voltam a ver os gigantes que na televisão sempre me fazem ficar acordado até horas impróprias. Normalmente em casa de algum outro amigo igualmente varrido da pinha e ver a mestria de movimentos ou simplesmente o poder que se desenrola a cada jogada. E também me soube bem emular esta modalidade ontem, com um outro referencial e dimensão:)
Trabalho, volto a ele. Até já, Mundo.
I´m back.
O almoço estava bom, ou não tivesse sido moi même o chef de serviço. Finalmente volto á rotina deixando este Outubro a meio do seu decorrer e com mais na manga para o que falta acontecer. Não foi propositado, mas vejo rima a acontecer.
...Achei melhor deixar por ali, para não borrar a pintura - ou deveria dizer a poesia:)
Certamente memórias criadas e uns momentos Kodak "para mais tarde recordar". Um pouco alheado da crise que tanto enche e preenche tudo o que é media, tenho-me na altura em que queria estar. A minha capicúa está a bater á porta e tenho vontade de sorrir, é aí que me vou pondo com o ir dos dias. Tem sido caminho de montanha ás vezes, mais dentro do que fora do escritório, onde tomar atitude foi necessário e estava-se a tornar indispensável - pelo menos parece ter dado resultados imediatos. Nem de propósito, é ao som de uns Cult cheios dela que vou escrevinhando na ressaca do almoço. Estava bom, já disse? :)
É com essa mesma atitude que constato que as últimas semanas foram de encher, de gozo, de vontade, de espírito, de Amor, de energia, de partilha, o prato, de rir, de sorrir, de marcar, pensar, sentir, ver, estar, fazer. Entre tantas outras coisas, destaco o fantástico talento do corpo que dá vida ao Cirque du Soleil, sheesha fumada em sabores diferentes, guitarradas mestras, passeios e sítios desconhecidos, cozinha gulosa, tempo bem vivido.
Há sempre pedras no caminho, mas não seria caminho sem elas. O rescaldo de uma estadia que se podia prever instável tem um saldo claramente positivo, com aquela que é a tal pessoa que parece ter poderes para nos tirar a todos do sério num estalar de dedos. Não foi com esse som, demorou bem mais a chegar, mas eventualmente chegou. E passou. Fosse eu comentador de rádio, o resultado seria um 7-1 com um petardo de fora da área que deixou as redes fumegantes. Mas uma vitória em todo o caso, que "sempre foi o objectivo das 2 equipas que subiram ao relvado da reboleira" - HAHAHAH! Sorry, Gabriel Alves! - Sinal de que tenho ainda os meus próprios obstáculos e obras de aperfeiçoamento para fazer. Não serão poucas, mas das que me apercebo nesta altura. Saudades aqui e ali, numa organização de ficheiros no novo PC que toma o lugar de outro que me lançou para a realidade que vivo. É boa máquina e além disso muito apelativo do ponto de vista de estética e arrumação numa secretária que luta por se manter organizada e relativamente desimpedida.
Venha mais vida, esta semana NBA no Palau para regalo dos olhos que voltam a ver os gigantes que na televisão sempre me fazem ficar acordado até horas impróprias. Normalmente em casa de algum outro amigo igualmente varrido da pinha e ver a mestria de movimentos ou simplesmente o poder que se desenrola a cada jogada. E também me soube bem emular esta modalidade ontem, com um outro referencial e dimensão:)
Trabalho, volto a ele. Até já, Mundo.
I´m back.
Friday, September 26, 2008
Que foi isto?!?!
Semana esquisita e altamente improvável. 3 segundos para me aperceber.
De tudo um pouco para acabar com a festa despedida do Arne, que se quer bem regada, vai a nova aventura para o país que o trouxe para cá. Trabalho vai adiantado para variar, pouco normal. Chuva, tempo cinzento, sol, enublado, húmido, sol, chuva, pouco normal. Novelas com um computador que já se diz perdido, o que não ponho sequer como hipótese nesta altura. Há caminhos outros, para já está resolvido o trabalho que me pede atenção. Pouco exercício numa semana que se desenhou a cada segundo da acção, literalmente. Pouco normal. Hoje vingo-me de mim mesmo em mim mesmo:) É já daqui a pouco, está acabar o dia com uma “Vista” que será com toda a certeza muito pouco populada. Antes, passar na Kawasaki para dar um número ao susto.
Em menos de nada vem e eu quase vou. “Não ganhei para o susto”, costuma-se dizer. Mas eu sei que ganhei. Para aprender, para viver e sentir a adrenalina a percorrer-me o nervoso corpo enquanto a cabeça tenta instruir, ordenar, dar o passo a seguir e encontrar algum sentido no que de repente aconteceu. Na verdade é fantástico, o cérebro. Um estado de alerta tão instintivo e desperto não se invoca, acontece. É ao nível primário, não se controla. Pelo menos facilmente.
Não foram 3 segundos, foi um dia. Mas apercebo-me, somos frágeis. Venha vida!
De tudo um pouco para acabar com a festa despedida do Arne, que se quer bem regada, vai a nova aventura para o país que o trouxe para cá. Trabalho vai adiantado para variar, pouco normal. Chuva, tempo cinzento, sol, enublado, húmido, sol, chuva, pouco normal. Novelas com um computador que já se diz perdido, o que não ponho sequer como hipótese nesta altura. Há caminhos outros, para já está resolvido o trabalho que me pede atenção. Pouco exercício numa semana que se desenhou a cada segundo da acção, literalmente. Pouco normal. Hoje vingo-me de mim mesmo em mim mesmo:) É já daqui a pouco, está acabar o dia com uma “Vista” que será com toda a certeza muito pouco populada. Antes, passar na Kawasaki para dar um número ao susto.
Em menos de nada vem e eu quase vou. “Não ganhei para o susto”, costuma-se dizer. Mas eu sei que ganhei. Para aprender, para viver e sentir a adrenalina a percorrer-me o nervoso corpo enquanto a cabeça tenta instruir, ordenar, dar o passo a seguir e encontrar algum sentido no que de repente aconteceu. Na verdade é fantástico, o cérebro. Um estado de alerta tão instintivo e desperto não se invoca, acontece. É ao nível primário, não se controla. Pelo menos facilmente.
Não foram 3 segundos, foi um dia. Mas apercebo-me, somos frágeis. Venha vida!
Tuesday, September 23, 2008
Amanhã é feriado!! Ou é?..
Oh Man! Hoje vai ser um daqueles dias... esqueci-me do meu mp3 player!
Mas nem tudo é obscuro nas horas vindouras. Tenho 2 DVDs da série Americanizada "The Office", com esse grande senhor do Humour, Steve Carrell. Ufff!!..
Por vezes gosto de me deixar levar nas minhas epopeias em busca das verdadeiras importâncias na vida, em que divago nos profundos abismos do pensamento filosófico... tal como hoje, portanto!
LOL
Mas nem tudo é obscuro nas horas vindouras. Tenho 2 DVDs da série Americanizada "The Office", com esse grande senhor do Humour, Steve Carrell. Ufff!!..
Por vezes gosto de me deixar levar nas minhas epopeias em busca das verdadeiras importâncias na vida, em que divago nos profundos abismos do pensamento filosófico... tal como hoje, portanto!
LOL

Monday, September 22, 2008
2ª feira chuvosa
Nada como começar o dia (relativamente) cedo e correr um bocado para aquecer as ideias e todo o resto. 45 minutos repartido em 3 para variedade e mais que suficiente para ensopar uma T-shirt antes do início “oficial” do dia, que de resto se apresenta algo cinzento. Pena a chuva, cheguei a tempo de não me molhar mas não tenho a certeza de que terei a mesma sorte ao fim do dia. Há qualquer coisa de confortável em ver a chuva cair lá fora, que nos faz sentir confortáveis nem que seja a partir da cadeira de trabalho. Não vejo o mar hoje, mas não faz mal. Sei que está lá, chega por agora.
Até já.
Até já.
Sunday, September 21, 2008
Mais vida - a la Mel Gibson!
Gosto dos domingos de manhã em Barcelona, são especialmente calmos e nem com a Zeta me apetece ir muito depressa pela Balmes abaixo, religiosamente a caminho de um treino dominical:) Parece que era assim que deveriam ser os outros dias, não fosse esta cidade ter tanto e em tão boa quantidade para oferecer a quem a visita. Claro, suor enchugado e corpo a "tilintar" depois de literalmente encharcar a camisola, a cidade toma novamente as suas feições normais, mais conhecidas. Festas da Mercé 08, rodopio para tudo quanto é lado. Turistas especialmente incautos, desatentos e até perdidos. - No meio da avenida que rodeia a Plaza Catalunya, entenda-se!! Não falta romaria a toda a volta, nem Polícia. A cada canto há uma sinalização temporária, um desvio, um "pirilampo".
Linda, dinâmica, interessante como é, não deixa de ter os seus senãos. E aqui um senão tem o nome de furto. Aos incautos ou experientes, estando-se de sobreaviso ou não, a situação presenteia essa realidade mais tarde ou mais cedo, de que não me posso esquecer. Já me aconteceu ao telemóvel, hoje aconteceu-me ao capacete. Quase. Numa nova excursão ao cimo de Tibidabo a que me começo a habituar aos fins de semana, aproveitando para devolver uma forma arredondada aos pneus da Zeta, gosto de me sentar na esplanada a beber um café e eventualmente soltar apontamentos para um papel. Enquanto fui pagar o "bikini", mantenho presente que a mesa não tem mais que o meu café com leite e o capacete no seu saco com as luvas dentro. Não passam 30 segs, sequer. Á 2ª vez que olho para a mesa, o vulto azulado do saco não se deixa ver. De carteira aberta e troco na mão e de corpo virado para a área, dou uma rápida varridela no raio imediato, no que capto o dito vulto azulado a ser levado debaixo do braço por um par de quem me pareceram ser jovens marroquinos.
Não tenho uma resposta mais cuidada que não começar a correr em direcção a eles, carteira numa mão, troco na outra. Cerro os punhos. "Câmaras... Acção!" Um deles apercebeu-se de mim já próximo, enquanto dá um passo ao lado e nada diz ao colega / amigo, que por esta altura me tem em vôo em direcção ao pescoço com o braço a formar uma chave que inesperadamente o tem pelo chão! Não foi mais nada, apenas o que me passou pela cabeça, foi atirá-lo contra a vergonha de ser miseravelmente apanhado e agarrar no capacete enquanto a adrenalina vai escrevendo o guião desta cena. Um par de berros, empurrão. A andar para a mesa, onde novamente largo o capacete na cadeira, enquanto me dirijo ao balcão de onde há minuto saí a correr e volto para a mesa.
Isto não passou despercebido aos transeuntes, que na falta da legendagem facilmente lêem um filme estrangeiro. Foi giro, nem me caiu o boné. "Corta!" - a minha tarde dava um filme do Mel Gibson (sorry "Fedorentos", tinha que tentar dizer isto:)
Semana comprida, trabalho (re)tomou um ritmo conhecido, mas conheceu uma pausa para um jantar como há bastante não tinha. "Con Grácia" fomos recebidos num ambiente moderno, simples mas sofisticado, em que cada um dos 5 pratos trazem na sua apresentação o cartão de visita da casa, com sotaque a Sueco. Casa por nossa conta (nem quero falar dessa...). Há uma 1ª vez para tudo, desta vez foram trufas - LOL!!! Não, desta vez foi na sopa, mesmo:))) Variedade de vinhos para o palato dos 16 ilustres membros da equipa criativa que na presença de uma Vice Presidente surpreendentemente cómica e divertida, levaram a noite a debicar e degustar uma boa variedade de vinhos e queijos que nos fez a todos lembrar que o esforço não é inglório e reconhecido dentro da organização. Para orgulho Nacional, lá estava um belo troço de queijo Português, como não poderia deixar de ser em qualquer selecção de qualidade!
Uma boa maneira de esquecer o "puxão de orelhas" que levei esta semana...
Treinos vão bem, excepto enquanto se fazem:) Intensidade é palavra de ordem, vontade é luz guia, sucesso o destino. Faltam 5 meses para atingir objectivos, que se vão destapando a cada dia. Como diria o Borat, "I liiiiiike!"
Já tenho o filme para hoje, há muito que andava a tentar apanhá-lo. Gosto do Jude Law, tenho gostado dos filmes em que entra. Os trailers para o filme captivaram-me e o Google acaba de me dizer que 3 nomeções (2 para melhor actriz e 1 revelação promissora) me garantem um serão bem passado... na "salinha":)
P.S. - de um previligiado 7º andar com vista 360º sobre a cidade, vejo a Torre Agbar acesa a fazer uma bonita concorrência ao fogo de artifício que estala no céu escuro a 2 quarteirões de mim:)
Linda, dinâmica, interessante como é, não deixa de ter os seus senãos. E aqui um senão tem o nome de furto. Aos incautos ou experientes, estando-se de sobreaviso ou não, a situação presenteia essa realidade mais tarde ou mais cedo, de que não me posso esquecer. Já me aconteceu ao telemóvel, hoje aconteceu-me ao capacete. Quase. Numa nova excursão ao cimo de Tibidabo a que me começo a habituar aos fins de semana, aproveitando para devolver uma forma arredondada aos pneus da Zeta, gosto de me sentar na esplanada a beber um café e eventualmente soltar apontamentos para um papel. Enquanto fui pagar o "bikini", mantenho presente que a mesa não tem mais que o meu café com leite e o capacete no seu saco com as luvas dentro. Não passam 30 segs, sequer. Á 2ª vez que olho para a mesa, o vulto azulado do saco não se deixa ver. De carteira aberta e troco na mão e de corpo virado para a área, dou uma rápida varridela no raio imediato, no que capto o dito vulto azulado a ser levado debaixo do braço por um par de quem me pareceram ser jovens marroquinos.
Não tenho uma resposta mais cuidada que não começar a correr em direcção a eles, carteira numa mão, troco na outra. Cerro os punhos. "Câmaras... Acção!" Um deles apercebeu-se de mim já próximo, enquanto dá um passo ao lado e nada diz ao colega / amigo, que por esta altura me tem em vôo em direcção ao pescoço com o braço a formar uma chave que inesperadamente o tem pelo chão! Não foi mais nada, apenas o que me passou pela cabeça, foi atirá-lo contra a vergonha de ser miseravelmente apanhado e agarrar no capacete enquanto a adrenalina vai escrevendo o guião desta cena. Um par de berros, empurrão. A andar para a mesa, onde novamente largo o capacete na cadeira, enquanto me dirijo ao balcão de onde há minuto saí a correr e volto para a mesa.
Isto não passou despercebido aos transeuntes, que na falta da legendagem facilmente lêem um filme estrangeiro. Foi giro, nem me caiu o boné. "Corta!" - a minha tarde dava um filme do Mel Gibson (sorry "Fedorentos", tinha que tentar dizer isto:)
Semana comprida, trabalho (re)tomou um ritmo conhecido, mas conheceu uma pausa para um jantar como há bastante não tinha. "Con Grácia" fomos recebidos num ambiente moderno, simples mas sofisticado, em que cada um dos 5 pratos trazem na sua apresentação o cartão de visita da casa, com sotaque a Sueco. Casa por nossa conta (nem quero falar dessa...). Há uma 1ª vez para tudo, desta vez foram trufas - LOL!!! Não, desta vez foi na sopa, mesmo:))) Variedade de vinhos para o palato dos 16 ilustres membros da equipa criativa que na presença de uma Vice Presidente surpreendentemente cómica e divertida, levaram a noite a debicar e degustar uma boa variedade de vinhos e queijos que nos fez a todos lembrar que o esforço não é inglório e reconhecido dentro da organização. Para orgulho Nacional, lá estava um belo troço de queijo Português, como não poderia deixar de ser em qualquer selecção de qualidade!
Uma boa maneira de esquecer o "puxão de orelhas" que levei esta semana...
Treinos vão bem, excepto enquanto se fazem:) Intensidade é palavra de ordem, vontade é luz guia, sucesso o destino. Faltam 5 meses para atingir objectivos, que se vão destapando a cada dia. Como diria o Borat, "I liiiiiike!"
Já tenho o filme para hoje, há muito que andava a tentar apanhá-lo. Gosto do Jude Law, tenho gostado dos filmes em que entra. Os trailers para o filme captivaram-me e o Google acaba de me dizer que 3 nomeções (2 para melhor actriz e 1 revelação promissora) me garantem um serão bem passado... na "salinha":)
P.S. - de um previligiado 7º andar com vista 360º sobre a cidade, vejo a Torre Agbar acesa a fazer uma bonita concorrência ao fogo de artifício que estala no céu escuro a 2 quarteirões de mim:)
Tuesday, September 16, 2008
Monday, September 15, 2008
Venha o próximo feriado!
Gosto de me meter no elevador a uma 2ª feira de manhã com os empertigados dos fatiotes... Lá vêm eles todos stressados, do seu cigarrinho na rua antes de entrar para mais uma jornada laboral, com o seu jornal económico (ou um exemplar gratuito do "metro") para se manterem actualizados (ou porque fica bem), nos seus fatiotes passadinhos e mala na mão, como manda a descrição! - Ás vezes olham para nós como se não percebessem o que fazemos neste edifício, não temos a mesma pinta de corporativos, não andamos de fatos engomados e estamos uma boa parte do tempo bem dispostos. De vez em quando lá os surpreendo, com uma indumentária mais cuidada mas não demasiadamente zelosa, não vou á gravata. Faz-lhes confusão! Uns dias de fato, outros de ganga e T-shirt... Não nos devem perceber, mesmo. Para eles somos um call center.
Friday, September 12, 2008
The End

O Verão levou os dias quentes e as noites ainda mais. A T-shirt e o calção deixaram de ser as únicas peças obrigatórias e a praia o sítio de refúgio justificável até ás 9 da noite. Outros hábitos se ficam nesse Agosto que lá vai, para já há novos a adquirir e roupa mais completa é um dos que pouco esforço requerem para implementar, até porque o tempo (esse que se foi, está aqui Agora, está para vir) lembra-nos de que o Hoje é mais forte do que Ontem ou Amanhã. Não vou andar de chapéu de chuva para me prevenir das nuvens que hão-de chegar, não vou andar de calções de sol a sol porque já não se sente o calor que ainda agora me aqueceu. É para hoje que tenho que me vestir, e o Setembro está aí com o seu prenúncio de novo ciclo que entra. Para já, a ganga e a sweat-shirt estão óptimos:)
Altura de voltar ás perguntas, as certas. De dar espaço ás respostas, sejam elas como e quais forem, que cheguem para que preparem o caminho ás decisões. Volta a ser um esforço consciente e programado, para que volte uma vez mais a deixar de o ser. O dia novo trará novos pensamentos, novas perguntas. Um dia qualquer, a certa aparece acompanhada do tal, o Tempo.
Entre um computador reparado e um novo, tenho 3 logótipos e pouco (tempo) para entregar o 1º. Hoje preciso de decidir como me interessa mais fazer, para amanhã agir e dar início a uma corrida que começa na próxima semana.
Tuesday, September 9, 2008
Monday, September 8, 2008
Nova semana, está a arrefecer
Tinha o braço frio. A noite entrou-me pela janela entreaberta para me avisar que o Setembro está a chegar, de uma forma simpática mas real. O acordar veio com uma ligeira brisa que me lembrou que eram horas de me levantar para mais uma semana de trabalho, a que resisti com uma quase habitual ronha. O fim de semana foi-se no meio dos seus pensamentos, monólogos e visita a um pontão com história, onde o sol me fechou os olhos por um bocado. Estendido debaixo de um céu limpo, estirado aos meus pensamentos, deixei o tempo passar sem me preocupar com muito mais, deixei memórias atravessarem-me o corpo. Soube-me bem. Assim como me sabe bem vaguear de vez em quando, basta rodar o punho.
A 6ª feira não foi sem uma tarde bem passada, competitiva e engraçada no momento de decidir quem mais contribuiu para uma caça de pistas. Da caça ao ridículo não vai muito, não nos poupámos a esforços para convencer algumas pessoas do que se passava e quase trouxe uma multa como lembrete da tarde que acabou bem, com uma entrega de prémios. Não apenas para quem as trouxe, as pistas. A nós, coube-nos o melhor nome. Nada mais justo que numa Scavenger Hunt, sermos os "Scavengeurs", uma vez que a equipa era na sua maioria Franciú! A pronúncia deste prémio encontrou risota geral na esplanada do bar onde se congregou a comunidade "caçadora".
Che, o Argentino. Acho pertinentemente escolhido o actor para o papel, não me lembro de nenhum melhor. É para lá que me leva a noite depois de ir ao meu ritual treino, que por uma avaliação curta começa já a surtir efeitos visíveis. 2ª semana de 28.
A 6ª feira não foi sem uma tarde bem passada, competitiva e engraçada no momento de decidir quem mais contribuiu para uma caça de pistas. Da caça ao ridículo não vai muito, não nos poupámos a esforços para convencer algumas pessoas do que se passava e quase trouxe uma multa como lembrete da tarde que acabou bem, com uma entrega de prémios. Não apenas para quem as trouxe, as pistas. A nós, coube-nos o melhor nome. Nada mais justo que numa Scavenger Hunt, sermos os "Scavengeurs", uma vez que a equipa era na sua maioria Franciú! A pronúncia deste prémio encontrou risota geral na esplanada do bar onde se congregou a comunidade "caçadora".
Che, o Argentino. Acho pertinentemente escolhido o actor para o papel, não me lembro de nenhum melhor. É para lá que me leva a noite depois de ir ao meu ritual treino, que por uma avaliação curta começa já a surtir efeitos visíveis. 2ª semana de 28.
Thursday, September 4, 2008
Fim de um ciclo
Entre ontem e hoje varrem-me pensamentos de que é chegada a altura de repensar-me, alguns aspectos da minha vida, fazer umas perguntas que trarão de certo algum desconforto momentâneo. Aqui e ali vou encontrando pequenas deixas e sinais de que pode ser o fechar de uma estação que propicía essa... re-avaliação. Estou numa altura em que me imagino a pegar numa caneta, folha e pensamentos que me percorrem a cabeça e sentidos, terei que prestar atenção a essa necessidade e dar-lhe resposta.
É o fim de um ciclo, de alguns prazeres que se tornaram hábitos, de algumas formas de sentir que deixarão de estar lá, de um estar que já não é. Penso que me começo a aperceber disso, não tenho a certeza ainda de como reagirei e não sei muito bem o que esperar de mim próprio nesta altura. Preciso apenas de largar estas palavras para mais tarde voltar a olhar para elas, podem-me ajudar a perceber. A sentir. De vez em quando dou-me conta de que agora é assim, uma vez mais, nuns pequenos nadas recebo lembretes do que foi e do que espera que eu aceite novamente. Há peças soltas no ar que esperam agregação, o que com pensamento dedicado acontece, fazendo-me olhar para o Agora outra vez.
Hoje é um bom dia para pensar.
É o fim de um ciclo, de alguns prazeres que se tornaram hábitos, de algumas formas de sentir que deixarão de estar lá, de um estar que já não é. Penso que me começo a aperceber disso, não tenho a certeza ainda de como reagirei e não sei muito bem o que esperar de mim próprio nesta altura. Preciso apenas de largar estas palavras para mais tarde voltar a olhar para elas, podem-me ajudar a perceber. A sentir. De vez em quando dou-me conta de que agora é assim, uma vez mais, nuns pequenos nadas recebo lembretes do que foi e do que espera que eu aceite novamente. Há peças soltas no ar que esperam agregação, o que com pensamento dedicado acontece, fazendo-me olhar para o Agora outra vez.
Hoje é um bom dia para pensar.
Thursday, August 21, 2008
Fim de semana

Estrada a fora Km atrás de Km, chegámos a Cadaqués. Uma cidadezinha muito simpática cujo carácter eu achei muito parecido ao de Albufeira, também turística, com um forte presente no Oceano, casas brancas e simpáticas, pessoas perdidas a olhar para todo o lado nas ruas. O dia leva-nos a percorrer pelas montanhas nos trilhos demarcados, que ainda assim não nos impediu de descobrir um outro alternativo por ravina algo mais inclinada:) O farol lá esperou por uma sessão de fotos e um descanso merecido, para deixar para trás uma vista muito elucidativa do terreno e da beleza de uma pequena parte de Cap de Creus.

Ficam-me na cabeça várias coisas da visita á cidade onde cresceu e desenvolveu obra um dos meus pintores preferidos cujo primeiro nome foi Salvador - Dali, fica-me a imagem das águas mornas e cristalinas, de uma cultura presente como a de Gaudi aqui, temperatura convidativa, comida ao luar e de um hotel único na sua maneira de se apresentar e receber hóspedes. Completamente decorado com motivos "Daliescos", pôs-nos frente a frente com um manjar digno de festim real, com variedade alargada de carnes, fruta, bebidas, pães e tudo a que um par de viajantes (des)cansados tem direito antes de iniciar nova jornada. Numa amena e agradável conversa se foi recebendo a subida do sol através dos vidros que foi aquecendo o ambiente muito agradável que se vivia dentro da salinha de estar.
2º dia: outro muito bem passado entre subida á montanha para ver mais paisagens, dar uma escapada a uma praiazinha escondida, antes de seguir para Roses que (...)

to be continued assim que chegar a Portugal...
Thursday, August 14, 2008
Dia xoxo e não só...
A vontade que tenho de estar aqui hoje é... inversamente proporcional ao esforço que farei no ginásio daqui a pouco quando sair das demoradas horas que cumpri hoje. Um céu cinzento tem o seu quê de bom num verão quente e numa cidade húmida, mas de pouco serve a quem olhar para nele se inpirar. Não estou muito contente, não estou muito satisfeito, estou menos que despreocupado. Não há muita vontade para o resto do dia, na verdade. Com a sensação de moleza, sono latente e estou há umas horas a fazer muito de pouco em quase nada.
Sem vontade nenhuma para aguentar o dia até ao fim, hoje é um dia que preferia... Não, não preferia. Vou vivê-lo, por mais que me custe passar estes estados de "xoxice", chateado ou não, vou engolir. Engraçado como a cabeça pouco consegue fazer para alterar este estado, consciente ou não é nele que estou e uma análise sentado numa cadeira pouco está a ajudar. Preciso de sair daqui, estou farto de correr as mesmas rotinas "cá dentro" desde manhã, não pensei que estas situações se verificassem e não estou a gostar de as viver. Vão ser quebradas, não são para mim.
O fim de semana queria-se aventuroso, bem disposto, diferente em contexto e longe do curriqueiro e neste momento não acredito nessa versão que tinha traçado. Que desconfortável, raios. Não no céu, na mente. Depois da tempestade virá a acalmia, diz-se...
Sem vontade nenhuma para aguentar o dia até ao fim, hoje é um dia que preferia... Não, não preferia. Vou vivê-lo, por mais que me custe passar estes estados de "xoxice", chateado ou não, vou engolir. Engraçado como a cabeça pouco consegue fazer para alterar este estado, consciente ou não é nele que estou e uma análise sentado numa cadeira pouco está a ajudar. Preciso de sair daqui, estou farto de correr as mesmas rotinas "cá dentro" desde manhã, não pensei que estas situações se verificassem e não estou a gostar de as viver. Vão ser quebradas, não são para mim.
O fim de semana queria-se aventuroso, bem disposto, diferente em contexto e longe do curriqueiro e neste momento não acredito nessa versão que tinha traçado. Que desconfortável, raios. Não no céu, na mente. Depois da tempestade virá a acalmia, diz-se...
Tuesday, August 12, 2008
What the F#%*????
Eu tenho que falar disto, está-me na cabeça desde ontem, que foi quando o experienciei! Vou directo ao assunto, estou a recuperar do choque ainda:)
Sendo que a ideia subjacente á noção de actividade física envolve entre outras coisas, é a de "esforço" e de "intensidade", fiquei, fico, ficarei ainda espantado com... a inocência?... arrogância?... desplante?... de quem quer que tenha a audácia de se queixar ou de queixar-se de que não está a conseguir resultados com um nível de compromisso tão medíocre como o que presenciei ao vivo.
Esta fica para a história, mas é que fica mesmo! Achei que era incrível pela mais absoluta despreocupação e naturalidade com que assisti a tal cena, é também prova de que realmente temos uma amplitude enorme na interpretação que fazemos do mundo que nos rodeia. Até aqui isso está tudo muito bem, gosto de dar espaço á personalização e variedade de perspectivas. - Mas pergunto eu, se será deste mundo quem se senta a ler um livro numa máquina de exercícios no ginásio, e esperará de credo genuíno resultados da sessão de treinos, enquanto folheia carinhosa e lentamente as páginas do mesmo, que tem como apoio as almofadas que normalmente servem para suportar o contra peso de um corpo nele apoiado? Vou de seguida fazer uma busca por técnicas de treino, porque posso na minha incredulidade estar ímpar das mais recentes formas de conseguir uma verdadeira ligação cérebro / corpo / músculo, que de facto existe e em poucas mais modalidades mais do que no Culturismo. Olhando para a pessoa e para o seu comportamento por uns 3 ou 4 minutos, não me pareceu que fosse um caso de experiência e exploração de métodos radicais e inovadores de treino.
Já completamente transpirado e ofegante, perguntei-lhe se podia fazer uso da máquina, uma vez que tinha saltado o exercício dessa para fazer o 2º. Mas acontece que tive tempo de completar as minhas 4 séries antes que esta personagem magra e muito relaxada sequer se dignasse a agarrar a barra. Respondeu-me num tom de voz calmo e nada indicador do porquê da sua presença naquele local, que lhe faltava completar a "última" série. Voltou á introspecção da sua leitura por mais uns segundos e equilibrou o livro nas almofadas para completar o seu... não me atrevo a dizer "exercício", esse conceito define-se pelas minhas primeiras palavras no registo de hoje e o que ele fez claramente não se assemelhava com tal conceito.
Tinha que deitar isto cá para fora. Espero não voltar a ver esta situação repetida, acho que vou fazer queixa:)
Por outro lado, estou a gostar das aulas de salsa que estou a ter com a Joana. A dança é uma óptima maneira de experienciar desafio, a vários níveis, como tal não é sempre fácil gostar ou tirar desfrute da situação que nos traz desconforto, ou até mesmo - atrevo-me a dizer - sensação de desajeito para controlar certas partes do corpo:) Acaba por ser um acto terapêutico, em parte. No que á sincronía diz respeito, é unificador e recompensador. O ritmo é um óptimo coadjuvante da sincronização com a outra parte, depois de se passar pelos limites auto "impostos" e se conseguir largar das insatisfações ou descontentamentos com a insuficiência sentida ao não sentir o corpo fazer o que a cabeça idealiza. Mas é um processo em sí, da semana passada a esta vi e senti desenvolvimento. O resto do mês dirá como nos sentiremos no papel de 2 metades do par salsante:)
Faltam dias para as minhas férias, Portugal e 3 apenas para um fim de semana que se quer cheio e pleno de boas paisagens longe de Barcelona. Está na hora de ver os mapas de como ir para lá, é agora mesmo.
Sendo que a ideia subjacente á noção de actividade física envolve entre outras coisas, é a de "esforço" e de "intensidade", fiquei, fico, ficarei ainda espantado com... a inocência?... arrogância?... desplante?... de quem quer que tenha a audácia de se queixar ou de queixar-se de que não está a conseguir resultados com um nível de compromisso tão medíocre como o que presenciei ao vivo.
Esta fica para a história, mas é que fica mesmo! Achei que era incrível pela mais absoluta despreocupação e naturalidade com que assisti a tal cena, é também prova de que realmente temos uma amplitude enorme na interpretação que fazemos do mundo que nos rodeia. Até aqui isso está tudo muito bem, gosto de dar espaço á personalização e variedade de perspectivas. - Mas pergunto eu, se será deste mundo quem se senta a ler um livro numa máquina de exercícios no ginásio, e esperará de credo genuíno resultados da sessão de treinos, enquanto folheia carinhosa e lentamente as páginas do mesmo, que tem como apoio as almofadas que normalmente servem para suportar o contra peso de um corpo nele apoiado? Vou de seguida fazer uma busca por técnicas de treino, porque posso na minha incredulidade estar ímpar das mais recentes formas de conseguir uma verdadeira ligação cérebro / corpo / músculo, que de facto existe e em poucas mais modalidades mais do que no Culturismo. Olhando para a pessoa e para o seu comportamento por uns 3 ou 4 minutos, não me pareceu que fosse um caso de experiência e exploração de métodos radicais e inovadores de treino.
Já completamente transpirado e ofegante, perguntei-lhe se podia fazer uso da máquina, uma vez que tinha saltado o exercício dessa para fazer o 2º. Mas acontece que tive tempo de completar as minhas 4 séries antes que esta personagem magra e muito relaxada sequer se dignasse a agarrar a barra. Respondeu-me num tom de voz calmo e nada indicador do porquê da sua presença naquele local, que lhe faltava completar a "última" série. Voltou á introspecção da sua leitura por mais uns segundos e equilibrou o livro nas almofadas para completar o seu... não me atrevo a dizer "exercício", esse conceito define-se pelas minhas primeiras palavras no registo de hoje e o que ele fez claramente não se assemelhava com tal conceito.
Tinha que deitar isto cá para fora. Espero não voltar a ver esta situação repetida, acho que vou fazer queixa:)
Por outro lado, estou a gostar das aulas de salsa que estou a ter com a Joana. A dança é uma óptima maneira de experienciar desafio, a vários níveis, como tal não é sempre fácil gostar ou tirar desfrute da situação que nos traz desconforto, ou até mesmo - atrevo-me a dizer - sensação de desajeito para controlar certas partes do corpo:) Acaba por ser um acto terapêutico, em parte. No que á sincronía diz respeito, é unificador e recompensador. O ritmo é um óptimo coadjuvante da sincronização com a outra parte, depois de se passar pelos limites auto "impostos" e se conseguir largar das insatisfações ou descontentamentos com a insuficiência sentida ao não sentir o corpo fazer o que a cabeça idealiza. Mas é um processo em sí, da semana passada a esta vi e senti desenvolvimento. O resto do mês dirá como nos sentiremos no papel de 2 metades do par salsante:)
Faltam dias para as minhas férias, Portugal e 3 apenas para um fim de semana que se quer cheio e pleno de boas paisagens longe de Barcelona. Está na hora de ver os mapas de como ir para lá, é agora mesmo.
Monday, August 4, 2008
Spiky
Ando irritadiço, estou impaciente, rapidamente passo de um estado de espírito benéfico para outro que não é onde quero estar. Volto a não ter a certeza se é das coisas que vão acontecendo ao meu lado, se das pessoas, se de mim próprio, se de precisar de férias. Não sei. Falar disso pode ajudar, ser terapia, preciso de pôr isso cá fora porque de alguma maneira não me estou a sentir ouvido e não estou a gostar, sinto a frustração a aparecer aqui e ali. Quero estar bem, melhor, acente, certo, acompanhado, em equipa, bem dentro desta pele.
Apesar de começar por aí, não é onde quero acabar, o fim de semana foi bom de mais e deixa vontade de repetir com mais intensidade, mais alegria, esforço e procura. Espero que a semana me traga boas notícias do próximo fim de semana que se quer passado longe do centro turístico atropelado de Barcelona. Tantas pessoas num sítio, tanto ruído, tanto a passar-se à volta pode ser electrizante e nem sempre a carga é positiva. Mais uma vez, posso ser eu.
Castelldefels - finalmente uma praia com uma definição a condizer. Extensa, arenosa e espaçosa, soube bem deitar ao sol sem estar a engolir a sandália do "vizinho" nem a levar com a poeira do grupo de miúdos que joga á bola a 100m de distância. Não soube tão bem o escaldaço de ir a conduzir debaixo de sol das 3, como testemunham os meus bracinhos:) Foi por uma boa causa!
Voltar ao trabalho, hoje estou de cabeça clara para o mesmo. Comecei o dia ensonado, mas uns cafés puseram-me nos trilhos, que é onde quero continuar até ao fim da jornada de hoje. Aulas de salsa terminam o dia bem bailado a 2:)
Apesar de começar por aí, não é onde quero acabar, o fim de semana foi bom de mais e deixa vontade de repetir com mais intensidade, mais alegria, esforço e procura. Espero que a semana me traga boas notícias do próximo fim de semana que se quer passado longe do centro turístico atropelado de Barcelona. Tantas pessoas num sítio, tanto ruído, tanto a passar-se à volta pode ser electrizante e nem sempre a carga é positiva. Mais uma vez, posso ser eu.
Castelldefels - finalmente uma praia com uma definição a condizer. Extensa, arenosa e espaçosa, soube bem deitar ao sol sem estar a engolir a sandália do "vizinho" nem a levar com a poeira do grupo de miúdos que joga á bola a 100m de distância. Não soube tão bem o escaldaço de ir a conduzir debaixo de sol das 3, como testemunham os meus bracinhos:) Foi por uma boa causa!
Voltar ao trabalho, hoje estou de cabeça clara para o mesmo. Comecei o dia ensonado, mas uns cafés puseram-me nos trilhos, que é onde quero continuar até ao fim da jornada de hoje. Aulas de salsa terminam o dia bem bailado a 2:)
Wednesday, July 30, 2008
Entra Agosto.
Está para entrar um Agosto que se quer animado, divertido, preenchido, sentido, vivido. A 2. Apesar do sono que ainda sinto nestas 10 da manhã, estou ansioso que venha esse Verão cheio das suas histórias, peripécias, convívios, dias e noites quentes, mas também espero pelas férias que estou a precisar. Fazer um reset mais mental que físico, uma vez que o último depende do primeiro, ora longe das rotinas diárias e nas imediações de Barcelona, ora longe de Espanha e mais perto das minhas raízes. Até lá, quero encontrar espaço e organização para experienciar o que tenho como planos, atingir algumas metas e fazer deste um Verão inesquecível.
Gosto de acordar de manhã e percorrer o corredor da minha casa iluminado pelo sol que entra da sala, é sempre uma visão “fílmica” que desfruto ao cambalear a caminho da casa de banho, onde esfrego os olhos para mais uma aula de Espanhol. Em 5 minutos me tenho pronto e a zunir para o escritório, que chega 15 depois. Sabe bem ser levado pelo meu punho, mais ou menos depressa, é um prazer que me dá prazer esquecer que existe e tenho. Coisas simples, de vez em quando redescubro-as e gosto de o fazer outra e outra vez. É isso que o fim de semana reserva, se conseguir reservar:)
United Abominations – grande álbum, grande Dave Mustaine, grande banda. Grande mesmo! É o corolário da história e vida de uma das minhas mais seguidas, com os seus altos e baixos, resistência ao tempo, muitas alegrias e dissabores, genialidade musical, motivações, erros, renascer. Tenho que exaltar o valor, admiro-os tanto mais depois de ver o seu percurso, investigar, ver documentários, críticas, ouvir na 1ª pessoa, ler as suas letras. Agora, faz ainda mais sentido voltar a ouvir cada álbum, cada música com uma luz mais abrangente, com outra compreensão, um conhecimento aprofundado. Voltar aos seus primórdios e passear com cada sonoridade até hoje faz muito sentido, percebe-se mais. Acho incrível, de verdade. Tem sido uma semana Megadeth, claramente!

http://www.megadeth.com
Gosto de acordar de manhã e percorrer o corredor da minha casa iluminado pelo sol que entra da sala, é sempre uma visão “fílmica” que desfruto ao cambalear a caminho da casa de banho, onde esfrego os olhos para mais uma aula de Espanhol. Em 5 minutos me tenho pronto e a zunir para o escritório, que chega 15 depois. Sabe bem ser levado pelo meu punho, mais ou menos depressa, é um prazer que me dá prazer esquecer que existe e tenho. Coisas simples, de vez em quando redescubro-as e gosto de o fazer outra e outra vez. É isso que o fim de semana reserva, se conseguir reservar:)
United Abominations – grande álbum, grande Dave Mustaine, grande banda. Grande mesmo! É o corolário da história e vida de uma das minhas mais seguidas, com os seus altos e baixos, resistência ao tempo, muitas alegrias e dissabores, genialidade musical, motivações, erros, renascer. Tenho que exaltar o valor, admiro-os tanto mais depois de ver o seu percurso, investigar, ver documentários, críticas, ouvir na 1ª pessoa, ler as suas letras. Agora, faz ainda mais sentido voltar a ouvir cada álbum, cada música com uma luz mais abrangente, com outra compreensão, um conhecimento aprofundado. Voltar aos seus primórdios e passear com cada sonoridade até hoje faz muito sentido, percebe-se mais. Acho incrível, de verdade. Tem sido uma semana Megadeth, claramente!

http://www.megadeth.com
Wednesday, July 23, 2008
Rebúncio time

Caro blog, passou tempo demais desde a minha última entrada. Como podes ver, tenho andado ocupado, ás vezes preocupado, mas esforçado por ser determinado. (Estou a sentir uma leve brisa a Eminem no ar... :) De qualquer maneira a vida tem trazido as suas rotas "cá dentro", em casa, no trabalho, tenho recebido boas novidades e algumas das outras. Este fim de semana eu e a Joana vimos o Panda Kung Fu relembrou-me, marcou-me, gostei muito de o ver. Uma das frases que me ficou do mestre é que "não há boas novidades ou más novidades. Apenas novidades.", de onde deduzo e concordo que depende do contexto quão boas ou más serão as novidades, de nós saber aceitar e lidar com elas.
Estou no fim de uma competição física amigável que me lança uma óptima base para o próximo mês ou 2. Ainda dentro do escritório, uma promoção traz para além de outras coisas, cumprimentos de colegas, sentido de realização, humildade. Há muito mais para fazer e alcançar, mas é um degrau subido.
Entre viagens aos touros de Pamplona, vontade de me aperfeiçoar e alguma desorganização na minha gestão de freelances, vou sentindo algum stress e temperamento curto para algumas situações. Serão férias o que procuro, ou poderá ser anisiedade de querer fazer muito e dispersar-me no caminho. Penso que não me fará mal parar um bocado, obrigar-me a clarear, voltar a ouvir silêncio interior.
Até já, blog.
P.S. - não percebo porque não encontro uma definição de "rebúncio" na wikipedia ou nos dicionários. É um termo largamente utilizado nesta zona do planeta (por 2 alminhas loucas o suficiente para a terem criado) que define algo muito específico e comum, daí estranhar não encontrar ainda a culturalização e difusão desse conceito.
:)

Tuesday, July 1, 2008
Riing riing!
Se já tinha reparado no aeroporto há dias porque tudo parece andar ás avessas para mim ultimamente, ontem levei nova dose de “reality check”. Numa conversa telefónica, fui bombardeado com a milícia de queixumes, problemas e impossibilidades. Nada de novo, tudo repetido e já dito, os habituais “não posso”, “não consigo”, não sei”, “eles não me___”, “está tudo lixado”, etc… Preciso escolher bem as alturas para falar com certas pessoas, ao fim de um dia de trabalho é como pedir gentilmente a um ferreiro para me dar uma martelada na cabeça. Não é bem isso que quero atrair para a minha realidade. Vê-lo do lado de fora ajudou-me a ganhar consciência novamente.
Por outro lado, também tinha passado algum tempo de manhã a falar ao telefone de planos para férias, hipóteses e destinos de viagens, o que foi bom para marcar o tom positivo para o dia. Para já e depois de acertados os pormenores iniciais das férias, quero garantir presença no concerto do Ben Harper, "cá" ou "lá". 2 dias e um par de centenas de euros separam uma possibilidade da outra.
"You bring about what you think about", dizia o outro (já não sei se um Bob Proctor, se um Jack Canfield, algum dos gurús da Lei da Atracção), o que é tão verdade como eu estar a escrever isto, e como tal, os resultados começam a aparecer. Vêm-se manifestando resultados de uma mudança de posição no plano emocional e psicológico, a história do aeroporto funcionou bem como ilustração para o que devo ter em atenção. As dificuldades, resistências e atritos dos últimos tempos estão a perder eficiência face a uma mudança da forma como eu os vejo e principalmente como eu os encaro. Finanças, taxas, impostos e afins são taboo para mim, não gosto de falar deles, de lhes sentir a presença e em geral evito querer saber mais do que ouço os outros falarem. Tratei de me resolver nesse campo e a semana passada lá fui dar início á minha vida contabilística perante as Finanças Espanholas, enfrentar o "bicho que morde". Para minha surpresa e até diga-se recompensa, sou presenteado com um processo menos penoso do que pensava ou temia. Normalmente desconexo como o nosso próprio, onde se passa algum tempo de uma fila para outra até se voltar á primeira de onde de veio, deparo-me com a informação verdadeiramente surpreendente e inédita de que, pela 1ª vez na minha vida contabilística... tenho dinheiro a receber!! :) Não sendo uma fortuna, é algo que vem encorajar a mudança de posição em relação a todo o processo. Fiquei contente.
Junto isto a outros pequenos "nadas" e consolido algo que estou desde o princípio desta "entry" a pôr á luz do dia. Preciso de desmistificar e enfrentar os meus medinhos e fantasmas, que acabam por ser oportunidades para seguir á frente. Há dias a promoção que recebi do processo de avaliação recente na empresa também me reconhece e motiva a continuar o empenho com que trabalho diariamente. - Um a um, vou saltando as barreiras que se deparam comigo. Recebi notificação de compensação por parte da Vueling devido ao atraso de bagagem aquando de uma vinda de Lisboa no início de Junho. Mandei para Madrid um mp3 defeituoso que encomendei dos US e que me estava a meter medo por não ter a certeza de que teria concerto entre Espanhóis.
Falando neles, estão de parabéns, diga-se em alto e bom som!! Tiveram o grande mérito de tirar a Alemanha do seu próprio jogo, deixando-os incapazes de agir e funcionar como unidade bem mecanizada que tão frequentemente se gabam de ser. Espanha é o novo Campeão Europeu de Futebol, que aprendamos nós Portugueses, algo com esta experiência.
Por outro lado, também tinha passado algum tempo de manhã a falar ao telefone de planos para férias, hipóteses e destinos de viagens, o que foi bom para marcar o tom positivo para o dia. Para já e depois de acertados os pormenores iniciais das férias, quero garantir presença no concerto do Ben Harper, "cá" ou "lá". 2 dias e um par de centenas de euros separam uma possibilidade da outra.
"You bring about what you think about", dizia o outro (já não sei se um Bob Proctor, se um Jack Canfield, algum dos gurús da Lei da Atracção), o que é tão verdade como eu estar a escrever isto, e como tal, os resultados começam a aparecer. Vêm-se manifestando resultados de uma mudança de posição no plano emocional e psicológico, a história do aeroporto funcionou bem como ilustração para o que devo ter em atenção. As dificuldades, resistências e atritos dos últimos tempos estão a perder eficiência face a uma mudança da forma como eu os vejo e principalmente como eu os encaro. Finanças, taxas, impostos e afins são taboo para mim, não gosto de falar deles, de lhes sentir a presença e em geral evito querer saber mais do que ouço os outros falarem. Tratei de me resolver nesse campo e a semana passada lá fui dar início á minha vida contabilística perante as Finanças Espanholas, enfrentar o "bicho que morde". Para minha surpresa e até diga-se recompensa, sou presenteado com um processo menos penoso do que pensava ou temia. Normalmente desconexo como o nosso próprio, onde se passa algum tempo de uma fila para outra até se voltar á primeira de onde de veio, deparo-me com a informação verdadeiramente surpreendente e inédita de que, pela 1ª vez na minha vida contabilística... tenho dinheiro a receber!! :) Não sendo uma fortuna, é algo que vem encorajar a mudança de posição em relação a todo o processo. Fiquei contente.
Junto isto a outros pequenos "nadas" e consolido algo que estou desde o princípio desta "entry" a pôr á luz do dia. Preciso de desmistificar e enfrentar os meus medinhos e fantasmas, que acabam por ser oportunidades para seguir á frente. Há dias a promoção que recebi do processo de avaliação recente na empresa também me reconhece e motiva a continuar o empenho com que trabalho diariamente. - Um a um, vou saltando as barreiras que se deparam comigo. Recebi notificação de compensação por parte da Vueling devido ao atraso de bagagem aquando de uma vinda de Lisboa no início de Junho. Mandei para Madrid um mp3 defeituoso que encomendei dos US e que me estava a meter medo por não ter a certeza de que teria concerto entre Espanhóis.
Falando neles, estão de parabéns, diga-se em alto e bom som!! Tiveram o grande mérito de tirar a Alemanha do seu próprio jogo, deixando-os incapazes de agir e funcionar como unidade bem mecanizada que tão frequentemente se gabam de ser. Espanha é o novo Campeão Europeu de Futebol, que aprendamos nós Portugueses, algo com esta experiência.
Wednesday, June 25, 2008
There are no coincidences
I come to a point where "coincidence" is just a word that I´ve learned along the way. It does not fit in my conscious vocabulary any longer... The strings of latest happenings consolidate a knowledge acquired a couple of years back, today that same fact is brought to my attention once more.
On the way to work I finally finished reading a very interesting and useful book which sheds some light on gender specific communication, namely between Men and Women. Its old cape and yellowed pages look seems to contain learnings that still hold truth today, to the best of my experience in that field. And I´m sure that by reading "You Just Don´t Understand Women and Men in Conversation" one gets a more detailed perspective on how and why we so many times fall in each others "traps". It´s simple to read, not so easy to apply or keep in mind when "translating" in real time. But it´s a work in progress.
Back to coincidences. The string of latest happenings bring me back to my childhood and lifetime friend, the very owner of this book who so coincidently I thought of today in the metro. Alicia, you came up again later on in my Spanish class this morning. I realised right before my colleagues that you´ve been my friend since... (my) forever! By explaining to others in Castellano, I was reminded myself of what we used to do as children, the places we´ve been in, our trips, visits, games, so on. An exercise with interaction had me going back to Cascais and to the very origins of what is our relationship, all in the same morning that I "coincidently" happened to pick up your book again.
The question was really simple and an immediate "no" almost blurted out of my mouth, in reply to a "Do you keep in contact with any of your hometown childhood friends?" - It was then. The coming out of the house with your book in hand, which teachings I now resort to in my hour of need, made me think and program myself to send you an e-mail, simply to say that I´ve finished it today. And in class, it clicked. It´s not coincidence, I guess. Well, thank you. For more than the very interesting read, of course. It was a joy that I felt came at the very right time.
It´s no coincidence I finished the read today, nor is the loss of the bag with wallet, money, mp3s, Portuguese and Spanish documents, cards, keys, when coming from Portugal, nor is the event me and Joana went see there. Nor the vibes and feelings I´ve been feeling lately, nor are the Spanish innerworkings I´ve been experiencing. I´ve been told it´s life testing me. I´ve acknowledged through experience I´m the one attracting this onto myself. As all the other goodies, too! Here I am, no coincidence.
My arrival from Portugal was everything but peaceful or settling. Disturbing about describes the feelings that took over me when going through a luggage mental checklist, while walking to the train. I was taken by shock. Something about the powerless feel of the situation that makes you want to panic, or even blame something or someone for that. I ran, back to the door I came from. Of no use any longer, the route is now another. I find myself after a while, anxiously waiting by the lost and found helpdesk to open to the public, I´m thinking how I had "everything" just 20 mins ago, all condensed and practically stuffed in my little bag. How quickly that can be taken from you in a brief 10 mins that it takes you to walk out of the arrivals area. These moments tend to have a strange power of making you define what loss means to you. - irritation may cross your way too - They also make you become aware of what and who you have in your life. It did to me. I chose not to loose.
Breathe, just breathe. Center. Here is the moment.
Yet again I put to practice what has helped me recover lost goods in the past. After a couple of phone calls, I monitor the expression and body language of the lady reaching the crew of the plane on her desk. It seems positive.
Yet again, I become thankful. The bag is found. Yet again I feel thankful. It´s no coincidence - that´s how I like to believe.
On the way to work I finally finished reading a very interesting and useful book which sheds some light on gender specific communication, namely between Men and Women. Its old cape and yellowed pages look seems to contain learnings that still hold truth today, to the best of my experience in that field. And I´m sure that by reading "You Just Don´t Understand Women and Men in Conversation" one gets a more detailed perspective on how and why we so many times fall in each others "traps". It´s simple to read, not so easy to apply or keep in mind when "translating" in real time. But it´s a work in progress.
Back to coincidences. The string of latest happenings bring me back to my childhood and lifetime friend, the very owner of this book who so coincidently I thought of today in the metro. Alicia, you came up again later on in my Spanish class this morning. I realised right before my colleagues that you´ve been my friend since... (my) forever! By explaining to others in Castellano, I was reminded myself of what we used to do as children, the places we´ve been in, our trips, visits, games, so on. An exercise with interaction had me going back to Cascais and to the very origins of what is our relationship, all in the same morning that I "coincidently" happened to pick up your book again.
The question was really simple and an immediate "no" almost blurted out of my mouth, in reply to a "Do you keep in contact with any of your hometown childhood friends?" - It was then. The coming out of the house with your book in hand, which teachings I now resort to in my hour of need, made me think and program myself to send you an e-mail, simply to say that I´ve finished it today. And in class, it clicked. It´s not coincidence, I guess. Well, thank you. For more than the very interesting read, of course. It was a joy that I felt came at the very right time.
It´s no coincidence I finished the read today, nor is the loss of the bag with wallet, money, mp3s, Portuguese and Spanish documents, cards, keys, when coming from Portugal, nor is the event me and Joana went see there. Nor the vibes and feelings I´ve been feeling lately, nor are the Spanish innerworkings I´ve been experiencing. I´ve been told it´s life testing me. I´ve acknowledged through experience I´m the one attracting this onto myself. As all the other goodies, too! Here I am, no coincidence.
My arrival from Portugal was everything but peaceful or settling. Disturbing about describes the feelings that took over me when going through a luggage mental checklist, while walking to the train. I was taken by shock. Something about the powerless feel of the situation that makes you want to panic, or even blame something or someone for that. I ran, back to the door I came from. Of no use any longer, the route is now another. I find myself after a while, anxiously waiting by the lost and found helpdesk to open to the public, I´m thinking how I had "everything" just 20 mins ago, all condensed and practically stuffed in my little bag. How quickly that can be taken from you in a brief 10 mins that it takes you to walk out of the arrivals area. These moments tend to have a strange power of making you define what loss means to you. - irritation may cross your way too - They also make you become aware of what and who you have in your life. It did to me. I chose not to loose.
Breathe, just breathe. Center. Here is the moment.
Yet again I put to practice what has helped me recover lost goods in the past. After a couple of phone calls, I monitor the expression and body language of the lady reaching the crew of the plane on her desk. It seems positive.
Yet again, I become thankful. The bag is found. Yet again I feel thankful. It´s no coincidence - that´s how I like to believe.
Friday, May 23, 2008
Careers at Vista Print
Hoje recebi boas notícias, basicamente uma forma de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido nos ultimos 3 meses. Estou contente, é merecedor de atenção e é também um bom desfecho para uma semana comprida. Aqui fica o meu obrigado á entidade de quem vem o mesmo:)
Thursday, May 22, 2008
It´s a fine day
...para um almoço de paella num tasco local, bem preparada, bem servida e parcamente paga! É bom saber que existem ainda sítios no mundo chamado civilizado e moderno onde ainda se servem especialidades destas a 2€!! Uma ridicularia que me deixou surpreendido ao olhar incrédulo para o menú. Não é o ambiente mais selecto onde já degustei cozinha espanhola mas acaba por ser um daqueles sítios que gostamos de apelidar de "castiço", onde o ambiente apenas torna a refeição mais rústica, entre trabalhadores da construção civil e cadeiras baixas e muito juntas entre elas.
Parabéns ao Manchester, ao "puto" Ronaldo por ter marcado (falhar também é normal, deixa lá isso, a lição vai-te ficar) e ao Nani por se ter juntado em campo aos 3 Tugas que disputaram essa grande final dos Campeões Europeus. Bom jogo!
Escritório a experienciar dores de crescimento, alguns departamentos atravessam uma reformulação, algumas pessoas são realocadas, e o espaço no 6º começa a parecer que está quase preenchido. Daqui de cima, nãp se vê senão um horizonte descoberto e azul, iluminado pelo sol que já se começa a destapar. Algumas peças fundamentais (entendam-se pessoas) estão de chegada dos US, como também haverão umas poucas a voltarem á sua "casa de partida" e fala-se de expansão para o continente asiático a médio longo prazo. A informação que tramita no entanto é em quantidade suficiente para lhe perder rasto e algumas vezes desconcentrante. Reunião aqui, novo processo / ferramenta ali, novo empregado/a, parabéns, e-mails para trás e para a frente... Estou a precisar de arrumar a secretária.
Parabéns ao Manchester, ao "puto" Ronaldo por ter marcado (falhar também é normal, deixa lá isso, a lição vai-te ficar) e ao Nani por se ter juntado em campo aos 3 Tugas que disputaram essa grande final dos Campeões Europeus. Bom jogo!
Escritório a experienciar dores de crescimento, alguns departamentos atravessam uma reformulação, algumas pessoas são realocadas, e o espaço no 6º começa a parecer que está quase preenchido. Daqui de cima, nãp se vê senão um horizonte descoberto e azul, iluminado pelo sol que já se começa a destapar. Algumas peças fundamentais (entendam-se pessoas) estão de chegada dos US, como também haverão umas poucas a voltarem á sua "casa de partida" e fala-se de expansão para o continente asiático a médio longo prazo. A informação que tramita no entanto é em quantidade suficiente para lhe perder rasto e algumas vezes desconcentrante. Reunião aqui, novo processo / ferramenta ali, novo empregado/a, parabéns, e-mails para trás e para a frente... Estou a precisar de arrumar a secretária.

Tuesday, May 20, 2008
Solzinho bom

Estou com falta de música nova. Uns CDs variados para adicionar á discoteca pessoal, ando a precisar de renovar stock. Comprar na net é uma opção, pode passar por aí. Estou um pouco fora do que se tem feito de novo, apenas 2 referências que tenho em mente neste preciso momento e que tenho curiosidade de saber no que deu. Megadeth com mais um lineup que de original tem o fundador. Sonic Syndicate é também boa malha, estes suecos dão-lhe bem.

O meu caminho dos 10% está a suavizar, vou a cada dia que passa entrando mais e mais na mentalidade de não me deixar ir em impulsos de comer cada especialidade que me passa á frente e (re)educar-me com o garfo na mão. Vou fazendo progressos, o espelho tem sido a maior fonte de feedback até agora, e se por um lado ainda estou longe do que quero e pretendo, por outro estou mais perto do que ontem. O progresso é para continuar, o cardio é para aumentar, o músculo para ficar. O Burnthefatinnercircle.com é a minha mais recente aquisição no que diz respeito a ferramentas para me assistir na minha busca pelo melhor físico até á data. Vai custar, mas vai-me dar muito gozo. Mais logo há futebol.

A população do 7º acabou de aumentar em 2, junta-se o Dept. Financeiro. Mal se dá por ele, são mais caladas que uns ratos, elas. Acho que a frase mais completa que me dirigiram terá sido um "Have a nice day" á saida do elevador:)))
Fim de semana passado a passear, sheeshar, ver umas partidas de basket e aproveitar o dia dos Museus. Fomos ao Palau del Mar, onde havia concerto, de onde seguimos para o Kasbah e seguidamente um Mondo que estava bem povoado mas não demasiadamente cheio. Foto aqui, foto ali. Máquina nova que dá boas indicações de ter valido bem a pena o investimento. Está na hora de começar a preparar a ida a Portugal.

Tuesday, May 13, 2008
Dia cinzento
Hoje é um daqueles dias que custou a começar. Difícil manter cabeça levantada, não sei especificamente porquê, mas os geralmentes sei quais são. Uma panóplia de pequenos casos, dificuldades e mal entendidos "lost in translation" desgastam-me há bastante tempo e a apatia exterior não ajuda á interna. Não consegui AINDA resolver o assunto da internet, não sei a quem me dirigir, o que dizer, fazer. De vez em quando pergunto-me como é que este país se projectou com tanta evidência sobre o mundo, temos tanto em comum que só falta mesmo o sotaque para completar a obra. Claro está, se tivesse o sotaque secalhar já me tinha desenvencilhado dos "lost in translation"s, mas assim não se tente compreender melhor o que me diz o comerciante, se o mande "a la mierda, coño" ou simplesmente encha o pulmão com mais uma lufada de ar e esperança que se consegue resolver o embróglio a bem.

É um padrão cansativo. - Até as palavras se repetem, o famoso e incómodo "Pooois, não sei... Não sei o que lhe dizer... nós aqui não podemos resolver isso... só se ligar para o XXXX etc" - mas que raio! Ninguém assume a responsabilidade por estas partes, descartar é um verbo activo e bem posto em práctica pela maior parte dos estabelecimentos comerciais, "atendimento" é um conceito que não encontra sinónimos em muitos sítios e não tem sequer significado em serviços públicos. Estou desolado com a forma como essas grandes marcas passeiam impunemente pelo monopólio total, agravado pela falta de concorrência.
Bateu-me na cabeça meio de lado, a ideia. De voltar, ir mais uma vez á loja da Orange e pedir ao vendedor para me fazer o obséquio de me acompanhar até 2 portas á frente, á Telefónica. Recostar-me e pô-los a conversar! Só para ver o que sairia dalil. Gostaria de pôr o video dessa desinformação no youtube, poderia dar mais uma paródia daquelas como a bendita senhora brasileira que tenta repetir a fonética desse mesmo site. "dábliu dábliu dábliu pontu tupon iútubíu!" - oferecer umas gargalhadas valentes aos patriotas, nem que fosse para ver que se estes amblíopes linguísticos conseguiram "pôr-se" no mapa, porque será que não conseguimos nós, com todo o nosso talento para as linguas!
Menos humourístico agora, gostaria de saber até que ponto da conversa chegariam. E se, por algum acaso, resultaria uma conclusão acerca do próximo passo a tomar.

É um padrão cansativo. - Até as palavras se repetem, o famoso e incómodo "Pooois, não sei... Não sei o que lhe dizer... nós aqui não podemos resolver isso... só se ligar para o XXXX etc" - mas que raio! Ninguém assume a responsabilidade por estas partes, descartar é um verbo activo e bem posto em práctica pela maior parte dos estabelecimentos comerciais, "atendimento" é um conceito que não encontra sinónimos em muitos sítios e não tem sequer significado em serviços públicos. Estou desolado com a forma como essas grandes marcas passeiam impunemente pelo monopólio total, agravado pela falta de concorrência.
Bateu-me na cabeça meio de lado, a ideia. De voltar, ir mais uma vez á loja da Orange e pedir ao vendedor para me fazer o obséquio de me acompanhar até 2 portas á frente, á Telefónica. Recostar-me e pô-los a conversar! Só para ver o que sairia dalil. Gostaria de pôr o video dessa desinformação no youtube, poderia dar mais uma paródia daquelas como a bendita senhora brasileira que tenta repetir a fonética desse mesmo site. "dábliu dábliu dábliu pontu tupon iútubíu!" - oferecer umas gargalhadas valentes aos patriotas, nem que fosse para ver que se estes amblíopes linguísticos conseguiram "pôr-se" no mapa, porque será que não conseguimos nós, com todo o nosso talento para as linguas!
Menos humourístico agora, gostaria de saber até que ponto da conversa chegariam. E se, por algum acaso, resultaria uma conclusão acerca do próximo passo a tomar.
Friday, May 2, 2008
6ª feira atípica
Hoje não foi dia de correr no metro, ziguezaguear pelos corredores entre sentidos de circulação, dar uns encontrões ou acotovelar para chegar á frente. É claramente uma ponte de um feriado, de sí muito bem passado e desfrutado com a Joana e actividades, calmo no seu início e pacífico na recepção ao fim de semana. Dezenas de Kms de filas nas autoestradas deste país (e tenho a certeza que não só) ajudam a explicar o "fenómeno" de hoje, quantidades de gente aproveitou o Dia do Trabalhador para se pôr a caminho de um fim de semana mais comprido. As ruas sabem-no. Soube bem, vir a caminhar, ler e ter tempo para não correr até cá chegar.
Vamos então a esse dia, com o seu pequeno almoço servido daqui a pouco e que se quer acabado em beleza. Entenda-se bem transpirado, exausto, vindo do ginásio pronto para fazer da noite algo de divertido.
Note: estou bem encaminhado no meu caminho. Na minha conquista, dos 10%!
Vamos então a esse dia, com o seu pequeno almoço servido daqui a pouco e que se quer acabado em beleza. Entenda-se bem transpirado, exausto, vindo do ginásio pronto para fazer da noite algo de divertido.
Note: estou bem encaminhado no meu caminho. Na minha conquista, dos 10%!

Monday, April 28, 2008
Dia cinzento
...mas cabeça e corpo limpos! :) Começam-se a notar os meuss progressos recentes uma vez mais, desta feita no campo físico. Palavras de quem não me via há alguns meses, que me acentaram bem e serviram de motivação para continuar a trabalhar para os meus objectivos. Passo a explicar:
Na semana passada iniciou oficialmente uma competição amigável na empresa, cujo organizador tem o prazer de estar agora a escrever, que consiste em dar maior vitalidade e bem estar a todas as partes envolvidas. The Biggest FAT Looser (como no show Americano) é uma prova de medição da progressão das 13 pessoas que nela participam, em que se quer não perder peso como na maior parte destes "concursos", mas sim queimar a substância de que todos fugimos num maior ou menor grau - a maldita GORDURA. E cá estamos nós, a uma semana do seu ínicio, depois de uma ideia concreta de onde cada um se encontra á partida. Tirámos medidas que nos vão servir de controle (pesagem e medição de percentagem de tecido adiposo) e a partir daqui temos 3 meses para melhorar a nossa condição e utilizar técnicas nutricionais e de treino para obtermos resultados que entre todos serão bem distintos, mas que partilham um melhor estar como meta.
Tenho os meus bem definidos, aqui e agora os anuncio: estou presentemente nos 20% de gordura corporal, vou trabalhar para conquistar novamente uns esbeltos e equilibrados 10%, por volta dos 78-80Kgs de peso! Esse é o meu desafio, é a minha montanha e que quero dar por escalada pelo dia 21 de Julho! Desafio-me a isso, proponho-me a ultrapassar as marcas anteriormente atingidas e a melhorar a minha condição. - É esse um dos meus próximos desafios a curto prazo.
Do alto do 7º andar tenho uma vista priviligiada sobre a cidade á minha volta. Sabe um pouco a re-início, uma vez que voltamos a povoar um escritório que é estreado com a nossa subida cá para dentro, uma vez que o espaço físico começa a ter dificuldades em acompanhar o crescimento que a empresa atravessa, de maneira que entrar aqui a cada manhã volta a ter "sabor de começo" outra vez:) Daqui se vê a costa, o mar, o desenvolvimento da área industrial / comercial em redor, a Sagrada Família, o tal do Phalo - ooops, queria dizer Torre Agbar - Tibidabo, Montjuic e de quando em vez vê-se também o passado. O meu passado. O sorriso aparece de cada vez, esatabelece-se, inspira.
http://careers.vistaprint.com/ - é uma boa perspectiva do que significa trabalhar-se na Vista Print, do que é pertencer-se a esta cultura, de encontrar pessoas tão diferentes mas tão semelhantes e do que cada dia de trabalho traz no seu início. Caso alguém esteja interessado em saber que propostas de trabalho estão correntemente em aberto (e não são poucas), é favor visitar. No canto superior direito está o link para a quantidade de lugares por preencher.
Ontem a folhear uma Computer Arts, que não me custa publicitar como uma das melhores e maiores revistas de design e comunicação disponíveis no mercado, dei comigo a pensar no trabalho que eu faço aqui. Na importância e experiência em que gosto de acreditar estar a revestir o meu portfólio pessoal e profissional. Dei comigo a pensar que fazer design tem de facto um papel bastante influente no modo como este mundo é percepcionado (numa primeira e mais romantizada fase de análise) por "toda gama de utilizadores". E ao dizer toda a gente estou a criar um gradessíssimo "se". Digo isto porque, é mesmo para toda a gente que trabalhamos, é para todo o código linguístico que criamos e orientamos quase todo o projecto que fazemos. E dei comigo também a pensar que é de facto muito interessante fazê-lo, se não pelo design em sí - que esclareça-se já - definitivamente não é nem ambiciona aspirar a ser o mais "high end" ou requintado, é sem dúvida um dos mais eficientes e maleáveis na sua essência e estrutura. Na medida em que consegue "reduzir" ao denominador comum o multilinguismo que enquanto povo de cada país, todos nós temos.
Ver trabalho de outros com essa perspectiva realmente traz algo de prazer que volvidos uns meses do meu princípio nesse campo, me ajuda a poder dizer com alguma segurança que posso alojar num mesmo design o espaço para todas as variações que a mesma mensagem aporta nos tais variados códigos linguísticos. Isso é de facto muito importante, apercebi-me eu enquanto refastelado na minha cama, recostado nas almofadas que me seguravam a leitura. Dei comigo a pôr no mesmo espaço visual, várias linguas e comprimentos de mensagem, falhando algumas vezes nesse propósito de tentar alocar legivelmente, uma simples frase no seu contexto visual. Teve piada.
"Hoje é um dia especial, dou outro passo na conquista dos meus 10%!"
Na semana passada iniciou oficialmente uma competição amigável na empresa, cujo organizador tem o prazer de estar agora a escrever, que consiste em dar maior vitalidade e bem estar a todas as partes envolvidas. The Biggest FAT Looser (como no show Americano) é uma prova de medição da progressão das 13 pessoas que nela participam, em que se quer não perder peso como na maior parte destes "concursos", mas sim queimar a substância de que todos fugimos num maior ou menor grau - a maldita GORDURA. E cá estamos nós, a uma semana do seu ínicio, depois de uma ideia concreta de onde cada um se encontra á partida. Tirámos medidas que nos vão servir de controle (pesagem e medição de percentagem de tecido adiposo) e a partir daqui temos 3 meses para melhorar a nossa condição e utilizar técnicas nutricionais e de treino para obtermos resultados que entre todos serão bem distintos, mas que partilham um melhor estar como meta.
Tenho os meus bem definidos, aqui e agora os anuncio: estou presentemente nos 20% de gordura corporal, vou trabalhar para conquistar novamente uns esbeltos e equilibrados 10%, por volta dos 78-80Kgs de peso! Esse é o meu desafio, é a minha montanha e que quero dar por escalada pelo dia 21 de Julho! Desafio-me a isso, proponho-me a ultrapassar as marcas anteriormente atingidas e a melhorar a minha condição. - É esse um dos meus próximos desafios a curto prazo.
Do alto do 7º andar tenho uma vista priviligiada sobre a cidade á minha volta. Sabe um pouco a re-início, uma vez que voltamos a povoar um escritório que é estreado com a nossa subida cá para dentro, uma vez que o espaço físico começa a ter dificuldades em acompanhar o crescimento que a empresa atravessa, de maneira que entrar aqui a cada manhã volta a ter "sabor de começo" outra vez:) Daqui se vê a costa, o mar, o desenvolvimento da área industrial / comercial em redor, a Sagrada Família, o tal do Phalo - ooops, queria dizer Torre Agbar - Tibidabo, Montjuic e de quando em vez vê-se também o passado. O meu passado. O sorriso aparece de cada vez, esatabelece-se, inspira.
http://careers.vistaprint.com/ - é uma boa perspectiva do que significa trabalhar-se na Vista Print, do que é pertencer-se a esta cultura, de encontrar pessoas tão diferentes mas tão semelhantes e do que cada dia de trabalho traz no seu início. Caso alguém esteja interessado em saber que propostas de trabalho estão correntemente em aberto (e não são poucas), é favor visitar. No canto superior direito está o link para a quantidade de lugares por preencher.
Ontem a folhear uma Computer Arts, que não me custa publicitar como uma das melhores e maiores revistas de design e comunicação disponíveis no mercado, dei comigo a pensar no trabalho que eu faço aqui. Na importância e experiência em que gosto de acreditar estar a revestir o meu portfólio pessoal e profissional. Dei comigo a pensar que fazer design tem de facto um papel bastante influente no modo como este mundo é percepcionado (numa primeira e mais romantizada fase de análise) por "toda gama de utilizadores". E ao dizer toda a gente estou a criar um gradessíssimo "se". Digo isto porque, é mesmo para toda a gente que trabalhamos, é para todo o código linguístico que criamos e orientamos quase todo o projecto que fazemos. E dei comigo também a pensar que é de facto muito interessante fazê-lo, se não pelo design em sí - que esclareça-se já - definitivamente não é nem ambiciona aspirar a ser o mais "high end" ou requintado, é sem dúvida um dos mais eficientes e maleáveis na sua essência e estrutura. Na medida em que consegue "reduzir" ao denominador comum o multilinguismo que enquanto povo de cada país, todos nós temos.
Ver trabalho de outros com essa perspectiva realmente traz algo de prazer que volvidos uns meses do meu princípio nesse campo, me ajuda a poder dizer com alguma segurança que posso alojar num mesmo design o espaço para todas as variações que a mesma mensagem aporta nos tais variados códigos linguísticos. Isso é de facto muito importante, apercebi-me eu enquanto refastelado na minha cama, recostado nas almofadas que me seguravam a leitura. Dei comigo a pôr no mesmo espaço visual, várias linguas e comprimentos de mensagem, falhando algumas vezes nesse propósito de tentar alocar legivelmente, uma simples frase no seu contexto visual. Teve piada.
"Hoje é um dia especial, dou outro passo na conquista dos meus 10%!"
Friday, April 25, 2008
"I´ll be back"
O Universo (eu chamo-lhe isso) tem maneiras interessantes de trazer as coisas á realidade.
Foi uma pausa longa demais, quando se interrompe o hábito ele deixa de o ser e por vezes custa a ser re-introduzido. Pelo menos na minha cabeça não foi perdido, penso que vir até aqui largar uns pensamentos me faz bem e tenho sentido falta disso. Assumo a responsabilidade de não o ter feito mais cedo, talvez seja porque existam temas que não têm corrido tão bem como seria desejável e como tal sinto que falando deles a minha manifestação de negatividade atraísse mais do mesmo. Medos. É disso que se trata. Eu quero-os, a verdade acaba por ser essa. Não há coragem sem eles e não se desmistificam sem os confrontar. Step up! - Esta vem de Londres ainda.
Mas apesar disso, estou confiante. Tomei decisões, estou a caminho de conquistas que me inspiram e ao que parece aos que me rodeiam também, agi sobre essas frustrações, e essa sensação é algo que só se obtem no desafio e confronto, não no evitar. Acuso-me aqui de ter passado este tempo a tentar fazê-lo de uma forma consciente.
Em revista:
A minha internet continua por resolver. 3 encontros (em que os agentes da Telefonica teimam em marcar mas não comparecer) e muitos telefonemas depois, continuo com uma Livebox muito bonita e moderna em cima da mesa da sala espaçosa, que ajuda a compôr o ar do espaço habitacional daquela divisão. Tem um senão, é que continua a não cumprir a sua função, que é a de dar sinal de ligação, e estou agora sem ideia do que fazer ou a quem o fazer:)
Tenho uma queixa redigida contra a Phone House por não me aceitarem a declaração de roubo do tlm (documento emitido pelos Mossos de Esquadra, um dos orgãos de autoridade local) e pela forma como fui tratado na mesma loja, sendo acusado de que é um documento falso. Vou entregar a queixa na Defesa do Consumidor, pelo que valha ou não, ao menos faço-o. Entretanto, estou sem tlm aqui, incontactável fora do escritório e na eminência de ter que comprar novo aparelho do meu bolso.
Quero fazer um aviso ás massas nacionais. Não as culinárias, cujo slogan nos vem de tempos de infância ("O que é Nacional, é boooom..." - quase que ouço a música sobrpor-se á da que me sai dos headphones directamente para dentro dos ouvidos), mas ás outras massas. Aos Tugas! Pois aqui fica:
CUIDADO com o que dizem nas lojas Phone House, podem ser "acorrentados" ás vossas palavras numa lingua que não é vossa e as consequências podem ser no mínimo irritantes! MUITO CUIDADO, escolham bem as palavras porque não terão direito a 2ª chance. MUITO cuidado com os seguros que vos apresentam como sendo de extremo benefício e interesse, pois quando precisarem deles, pode muito bem ser que não vos valham de nada! Quem vos amiga, vosso avisado foi! - Ou algo assim:)

Para terminar, ontem ao fim do dia recebo nova correspondência da Intrum Justitia (cujo nome não deixa muito lugar á interpretação, com os avançados conhecimentos de Latim que possuo) com um aviso de medidas extremas por falta de pagamento de uma conta da Orange que bem se podia chamar Pillage (Pilhagem, em "amaricano").

Liguei imediatamente para a mesma instituição, e ofereci um valente desentope-tímpanos à pessoa que me atendeu, que finalmente acedendo aos "arquivos" se deu conta de que a referida dívida foi saldada há mais de 2 meses, cujos comprovativos fui eu caçar ao Santander e á Orange (que diga-se de passagem têm um excelente grau de comunicação - "not!"), e que lhes tinham sido enviados 2 vezes por fax pela minha honorável pessoa. Pois interessante como continuo a ser admoestado com avisos, a mais no sentido de evitar medidas extremas, imagine-se!
A estratégia dos serviços espanhóis primam pela ineficiência e interdesorganização, apostam na contínuo desgaste do utente, esperando que este se canse de fazer a sua "birra" e eventualmente vire costas, já sem forças para lutar contra os obstáculos criados no processo de solução dos seus problemas... Sinceramente estou desapontado com tudo isto (secalhar por encontrar tantas semelhanças com os nossos próprios), mas por algum motivo ter respondido e tomado acção em relação as estas 2 últimas situações parece ter-me levantado o moral. Acordei bem disposto, desejei bem ao mundo, voltei a acreditar que estamos cá para fazer algum bem, absorvi uns raios de sol ao sair de casa e pús-me a caminho de mais meia hora de leitura no metro.
Será tudo isto inspiração amorosa? :) ... Um fim de semana em Bruxelas pode muito bem estar na origem de tal optimismo, o que é facto é que numa nova fase surgem-me (-nos) também obstáculos que têm dias parecerem mais cinzentos que o clima da cidade. Surpreendeu-me o ar... "rude e crú" ("Deus" me perdoe primeiro a mim por tão vil e superficial afirmação, e depois aos próprios habitantes pela sua genética) de uma boa parte das pessoas que encontrei por aquelas paragens, pois lembraram-me alguns filmes que remetem para as tabernas medievais de tempos idos dos 1800:) Nada contra os mesmos, esta não passa mesmo de uma primeira observação e desprovida de qualquer juízo ou sequer validade estética, mas foi o que me passou pela cabeça ao percorrer com a Joana rua abaixo o centro de Namur! Fiquei também impressionado com as fachadas que misturavam o pitoresco da herança cultural da cidade e as mais refinadas delicatessen das modernices e do neo-tradicionalismo pasteleiro e produção biológica. Lugar sempre para o belo do Azeite Português que deu origem a uma conversa animada sobre o nosso património gastronómico tão famoso e rico:)



Foi uma pausa longa demais, quando se interrompe o hábito ele deixa de o ser e por vezes custa a ser re-introduzido. Pelo menos na minha cabeça não foi perdido, penso que vir até aqui largar uns pensamentos me faz bem e tenho sentido falta disso. Assumo a responsabilidade de não o ter feito mais cedo, talvez seja porque existam temas que não têm corrido tão bem como seria desejável e como tal sinto que falando deles a minha manifestação de negatividade atraísse mais do mesmo. Medos. É disso que se trata. Eu quero-os, a verdade acaba por ser essa. Não há coragem sem eles e não se desmistificam sem os confrontar. Step up! - Esta vem de Londres ainda.
Mas apesar disso, estou confiante. Tomei decisões, estou a caminho de conquistas que me inspiram e ao que parece aos que me rodeiam também, agi sobre essas frustrações, e essa sensação é algo que só se obtem no desafio e confronto, não no evitar. Acuso-me aqui de ter passado este tempo a tentar fazê-lo de uma forma consciente.
Em revista:
A minha internet continua por resolver. 3 encontros (em que os agentes da Telefonica teimam em marcar mas não comparecer) e muitos telefonemas depois, continuo com uma Livebox muito bonita e moderna em cima da mesa da sala espaçosa, que ajuda a compôr o ar do espaço habitacional daquela divisão. Tem um senão, é que continua a não cumprir a sua função, que é a de dar sinal de ligação, e estou agora sem ideia do que fazer ou a quem o fazer:)
Tenho uma queixa redigida contra a Phone House por não me aceitarem a declaração de roubo do tlm (documento emitido pelos Mossos de Esquadra, um dos orgãos de autoridade local) e pela forma como fui tratado na mesma loja, sendo acusado de que é um documento falso. Vou entregar a queixa na Defesa do Consumidor, pelo que valha ou não, ao menos faço-o. Entretanto, estou sem tlm aqui, incontactável fora do escritório e na eminência de ter que comprar novo aparelho do meu bolso.
Quero fazer um aviso ás massas nacionais. Não as culinárias, cujo slogan nos vem de tempos de infância ("O que é Nacional, é boooom..." - quase que ouço a música sobrpor-se á da que me sai dos headphones directamente para dentro dos ouvidos), mas ás outras massas. Aos Tugas! Pois aqui fica:
CUIDADO com o que dizem nas lojas Phone House, podem ser "acorrentados" ás vossas palavras numa lingua que não é vossa e as consequências podem ser no mínimo irritantes! MUITO CUIDADO, escolham bem as palavras porque não terão direito a 2ª chance. MUITO cuidado com os seguros que vos apresentam como sendo de extremo benefício e interesse, pois quando precisarem deles, pode muito bem ser que não vos valham de nada! Quem vos amiga, vosso avisado foi! - Ou algo assim:)

Para terminar, ontem ao fim do dia recebo nova correspondência da Intrum Justitia (cujo nome não deixa muito lugar á interpretação, com os avançados conhecimentos de Latim que possuo) com um aviso de medidas extremas por falta de pagamento de uma conta da Orange que bem se podia chamar Pillage (Pilhagem, em "amaricano").

Liguei imediatamente para a mesma instituição, e ofereci um valente desentope-tímpanos à pessoa que me atendeu, que finalmente acedendo aos "arquivos" se deu conta de que a referida dívida foi saldada há mais de 2 meses, cujos comprovativos fui eu caçar ao Santander e á Orange (que diga-se de passagem têm um excelente grau de comunicação - "not!"), e que lhes tinham sido enviados 2 vezes por fax pela minha honorável pessoa. Pois interessante como continuo a ser admoestado com avisos, a mais no sentido de evitar medidas extremas, imagine-se!
A estratégia dos serviços espanhóis primam pela ineficiência e interdesorganização, apostam na contínuo desgaste do utente, esperando que este se canse de fazer a sua "birra" e eventualmente vire costas, já sem forças para lutar contra os obstáculos criados no processo de solução dos seus problemas... Sinceramente estou desapontado com tudo isto (secalhar por encontrar tantas semelhanças com os nossos próprios), mas por algum motivo ter respondido e tomado acção em relação as estas 2 últimas situações parece ter-me levantado o moral. Acordei bem disposto, desejei bem ao mundo, voltei a acreditar que estamos cá para fazer algum bem, absorvi uns raios de sol ao sair de casa e pús-me a caminho de mais meia hora de leitura no metro.
Será tudo isto inspiração amorosa? :) ... Um fim de semana em Bruxelas pode muito bem estar na origem de tal optimismo, o que é facto é que numa nova fase surgem-me (-nos) também obstáculos que têm dias parecerem mais cinzentos que o clima da cidade. Surpreendeu-me o ar... "rude e crú" ("Deus" me perdoe primeiro a mim por tão vil e superficial afirmação, e depois aos próprios habitantes pela sua genética) de uma boa parte das pessoas que encontrei por aquelas paragens, pois lembraram-me alguns filmes que remetem para as tabernas medievais de tempos idos dos 1800:) Nada contra os mesmos, esta não passa mesmo de uma primeira observação e desprovida de qualquer juízo ou sequer validade estética, mas foi o que me passou pela cabeça ao percorrer com a Joana rua abaixo o centro de Namur! Fiquei também impressionado com as fachadas que misturavam o pitoresco da herança cultural da cidade e as mais refinadas delicatessen das modernices e do neo-tradicionalismo pasteleiro e produção biológica. Lugar sempre para o belo do Azeite Português que deu origem a uma conversa animada sobre o nosso património gastronómico tão famoso e rico:)
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