No meio de reuniões, discussões, brainstorms e projectos dentro e fora do escritório, deixo por vezes escapar o tempo para tratar de mim, das minhas reuniões, dos meus problemas e há assuntos que se penduram por cima do ombro por tanto tempo mais que o ideal que acabo por me desiludir desnecessariamente com eles. Fazemos isso muito facilmente, uns mais que outros, eu mais que muitos:) Num período de recalibração e decisões, o pensamento leva-me atrás e á frente no 2008. No seu começo e no que quero que seja o fim - ou a transição - para o que entra, no que poderia ter feito melhor, no que aprendi, no que vi, no que não funconou como pensei e no que fiz para abrir portas. Nas pessoas, nas dinâmicas, nas relações, nas reacções, personalidades, necessidades, objectivos e resultados. Fotografias, apontamentos, notas re-encontradas, sensações re-visitadas, em mim, como me vejo, como me quero ver e sentir, no que me chega do Mundo. Também os papéis empilhados, (des)arrumados e escondidos pelo meu quarto, me dizem que a arrumação não está terminada e vou voltar a mudar algo de lugar, decidir onde está melhor qualquer assunto e viver com isso cada dia, é algo que ajuda a definir o conceito de viver. Dentro de mim mesmo, crescer, aceitar ou não as mudanças, também requer regularidade para não passar demasiado desde a última vez. É bom ter saudades, sabe-me bem. Na grande parte das vezes. Também têm o nome de saudades, quando doiem? Anyway, gosto de as ter.
Um passo de cada vez, traz mais convicção, foco, poder. É (quase) normal querer atropelar-me neste processo, quem me conhece sabe / desconfia da quantidade de pensamentos que zunem de um lado para outro na cabeça, quase como um cão entusiasmado com a borboleta que passa no sentido contrário do disco que vai buscar. Whooff?! Faz! Vai! Mmm?! Sim, interessa! - Amanhã fim da semana, gente e actividades a mais para tão poucos dias. Voltas a Barcelona, aniversários, saídas, jantares. Focus! Um de cada vez:)
Podemos bem estar a entrar num novo capítulo da História com o 1º Presidente Americano de côr, é mais do que provável que a mudança se sinta a mais níveis que na tradição "cromática" da história Estadunidense. Parabéns, Obama!
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