Ligeira e apressada, dou com a semana acabada, partilhamos algo neste momento. estou capaz de ir para casa, onde uma cama convida ao repouso e inerente pensamento do que foi esta última. Foi... variada, that´s for sure. Continua a frustração, sensação que se faz perdurar, acompanhada do malvado se. Tenho pensamentos que se justificam, se anulam, se contradizem e se apoiam, e parece difícil ordená-los por agora, que estou em cima do acontecimento, do sentimento. Está esquisito, cá dentro. Dores roçam-se por razões, sabores encontram momentos, palavras que fazem sentido nesse tempo.
Está na altura de descansar bem, acordar bem. Virá o dia de amanhã, ando á procura do power off, ontem foi um bom começo. Aguenta mais um par de horas, ara parlem catalá.
Friday, March 20, 2009
Wednesday, March 18, 2009
O após
Dou comigo a pensar em nada. Dou comigo a querer pensar em tudo, sensação de sobrecarga, o fim de semana levou-me para algo que senti a necessidade de fazer e trouxe-me exaurido. Sabia ao que ia, ainda assim passar pela vivência é bem mais real do que o pensar. Dói-me a cabeça, coração, o pensar, fui reviver outra e outra vez o que levei tempos a querer esquecer, para dar comigo a frustrar todo o universo que precede o “se”. Ou vários. Agora... estar. Nada.
Travessia até á cidade incubadora das novidades Europeias para me pôr numa tempestade de emoções contrastantes, antagonizantes, sentir novamente o limiar de cada vontade, despoletado por palavras ou simplesmente o estar presente ali, á frente. Drenado. Queria desligar simplesmente, a viagem não foi fácil e ter tido a calma de não enfiar o pé na cara do condutor da ligação com a cidade acabou por ser a melhor solução, para dar lugar á alternativa escrita que o espera hoje.
Fica a frustração de tudo o resto, embrenhada no prazer que por momentos foi rever um sorriso, sentir uma calma interior, estar ao lado de, rir com alegria partilhada, tocar outra vez, genuina e autenticamente. O passeio por todas as sensações revisitadas, o sofrer outra vez, o sentir e perceber porque e como. Estou “gasto”, sinto-me desproporcionalmente viajado, travessia de meses condensado em tudo o que foram 2 dias, cansaço de (re)viver em 2 dias. Intensidade que provavelmente não esperava. Foi necessário, foi bom, foi mau, estou contente, estou triste, estou perplexo, estou incrédulo. Exposto, não podia deixar de viver o honrar, dizer, pedir desculpa, entre gumes que me picam as lembranças que me trouxeram para o aqui.
Ben, cinema, conversas, deleite em sons de riso e levar das horas. A magia daqueles momentos que escreveram futuras memórias encalham na amargura das mazelas reavivadas, amálgama embrulhada em incerteza, insatisfação pelo que podia ter sido, sabido a meias. E é aqui que caio na minha armadilha, correndo o ciclo da repetição, admito. Mas gostei. Muito.
Travessia até á cidade incubadora das novidades Europeias para me pôr numa tempestade de emoções contrastantes, antagonizantes, sentir novamente o limiar de cada vontade, despoletado por palavras ou simplesmente o estar presente ali, á frente. Drenado. Queria desligar simplesmente, a viagem não foi fácil e ter tido a calma de não enfiar o pé na cara do condutor da ligação com a cidade acabou por ser a melhor solução, para dar lugar á alternativa escrita que o espera hoje.
Fica a frustração de tudo o resto, embrenhada no prazer que por momentos foi rever um sorriso, sentir uma calma interior, estar ao lado de, rir com alegria partilhada, tocar outra vez, genuina e autenticamente. O passeio por todas as sensações revisitadas, o sofrer outra vez, o sentir e perceber porque e como. Estou “gasto”, sinto-me desproporcionalmente viajado, travessia de meses condensado em tudo o que foram 2 dias, cansaço de (re)viver em 2 dias. Intensidade que provavelmente não esperava. Foi necessário, foi bom, foi mau, estou contente, estou triste, estou perplexo, estou incrédulo. Exposto, não podia deixar de viver o honrar, dizer, pedir desculpa, entre gumes que me picam as lembranças que me trouxeram para o aqui.
Ben, cinema, conversas, deleite em sons de riso e levar das horas. A magia daqueles momentos que escreveram futuras memórias encalham na amargura das mazelas reavivadas, amálgama embrulhada em incerteza, insatisfação pelo que podia ter sido, sabido a meias. E é aqui que caio na minha armadilha, correndo o ciclo da repetição, admito. Mas gostei. Muito.
Subscribe to:
Posts (Atom)