Na sua colecção de atractivos para um "público" que vai de membros da Al-Qaeda a estudantes e turistas com um bocado de tudo pelo meio, por algum motivo sei que passar ali é uma maneira de me lembrar do fácil que é para alguns, do escuro que é para outros. De que faltam minutos para um treino. De que há uma realidade tão diferente a metros dali. De que posso estar agradecido. Do início. Do wok. Absinto. Das pessoas, das minhas. Do apartamento. Das fotos. CD MM. De Barcelona. Lembrar, apenas:)

E por contraste (novamente), para me trazer á realidade sólida e concreta do momento imediato, cravejada da atenção que requer, tenho o trajecto motorizado até ao escritório, que é um teste também em sí, a cada semáforo. Já começo a ganhar reflexo de olhar para trás antes de abrir o verde, não vá levar com outro louco que contou que se arranque assim que o peão começa a piscar. Chico Espertismo que põe o nosso próprio em cheque. A impaciência citadina de ganhar mais uns cms á parva. Acalmada pelo trajecto de volta ao fim do dia, que é sempre agradável. Gosto muito de passar pela Sagrada. De manhã e ao cair da noite, de cada lado e em cada sentido:) Pequenino e devagarinho, vou eu olhando para a "rocha" contrastada pela iluminação nas suas infinitas rugas, tal e qual castelo de areia molhada gigantesco. Bolas, que é magnífico!
Está aí a neve, o como, o(s) grupo(s), e mais importante, a vontade de ir afocinhar no frio!