Ou talvez pudesse ser mais do género "oh, oh, oh..." - Neste Natal um momento para me relembrar que não estou á imune á tristeza, não está tudo bem e não estou no poder para dizer como é ou deixa de ser. E por isso é um ser perfeito, é assim que deveria ser. Uma altura para nos testarmos a nós próprios, face ao teste daquela que nos criou, protegeu, criou. A Família que não tarda a ser igual a sí mesma e sem cerimónias nos põe num alerta do que era ou do que não queremos que continue. Mas no fim, está tudo bem mesmo. É assim, é a ordem natural das coisas. É? Deixo a pergunta, que se responda. Tenho a certeza que mais a põem no ar.
E noutro momento, snap! Na comodidade e conforto que é ter amigos destes (obrigada, AL), sentado e quase resignado... Encontro no e-mail respostas aos meus "se"s e "porquê"s. Deixei há muito de acreditar em coincidências, não me canso de repetir a quem me conhece, cada vez menos as deixo assumir esse conceito. Estavam lá, mas hoje porque... tenho tempo, ou porque estava resignado, lá as abri. Incrível que nós, como formas energéticas, somos atravessados e governados pela mesma. Dependemos dela e com a mesma viramos o fluxo das nossas sensações e percepções do mundo que nos inunda pelo restante dos sensoriais. O que num momento parece que inviabiliza o resto do dia, graciosamente volta a ser apenas o que é, tal como é e assim deve ser.
Polarizado novamente pelo "+" da constatação, vejo que não me compete a mim ficar "espinhudo" com o que é a realidade dos outros. Constato também que se está em distribuição por mail, é porque mais sentem o mesmo. Aqui fica:
#1: Remember: Everyone’s Doing the Best They Can, With The Resources They’ve Got
Também eles tentam fazer deste o melhor Natal, que tudo esteja tratado. Esforçam-se para ajudar o melhor que podem. E o Simão, continua a ser uma criança perdida no Mundo que precisa que lhe digam o que, como e quando fazer (Nota: substituir o Simão italicizado pelo nome do(s) filho/a(s) da Mãe - passe a expressão - LOL!!!)
#2: Don’t Try to Force A Flower to Bloom
É difícil ver o panorama da cidade empoleirado num banco de cozinha - figura de estilo, mas penso que resume.
#3: Play it Like a Game
Na verdade, não preciso que eles sejam desta maneira ou façam daquela forma. O que eu preciso, é realmente de ver pelos outros olhos a mesma realidade. Ajuda muito conseguir fazê-lo e é um exercício de abstracção interessante. Preciso de deixar-me desfrutar desta altura, ponto.
Natal, época de concordância, paz, amor. Há que lutar por estes valores! :) Em Família não é fácil estar-se em concordância, por contraditório que soe. Mas Feliz Natal, assim mesmo, seja um Feliz Natal!
Thursday, December 25, 2008
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