Bons dias Mundo, e benvinda seja a nova semana cheia de energia! Aproveite-se o momento em que me apercebo de facto das parecenças dos nossos países, para redigir umas palavrinhas enquanto se espera que o suporte técnico dê sinal de vida para além... dos 11 meses! Realmente não há como um povo latino para pôr um pouco de paixão, calor humano, intensidade e muita pasmaceira na complacência no dia a dia que se vive nos serviços ao público. Demasiada parecença traduz-se na pouca distância que separa os nossos países. "Eles" dependem dos sul americanos e equatorianos, "nós" dos de leste. São os "guiris", os que vêm roubar postos de trabalho aos de "cá", que não param de chegar, que se excluem socialmente e que são cada vez menos benvindos. Mas é neles que pomos o tecido de que se faz o país, neles se delegam as tarefas que nos dão trabalho a nós e deles se pedem responsabilidades cada vez que corre alguma coisa mal. Fenómeno interessante, tradução das manias e historinhas que inventamos para tapar as nossas próprias insuficências apatias.
-Aleluia-
"Don´t let´em take the fight outta you", não desisto de lutar com a Orange e mais 40 minutinhos de conversas parecem-me terem sido uns passinhos na direcção certa. O operador, empático com a minha causa, não percebeu como pude esperar este tempo todo por um serviço que se publicita como rápido e práctico, que tem sido tudo menos isso. Ao menos percebeu o que de facto se passa, abre uma nova incidência e... cá estamos. Pergunto-me se será possível ou se isto é tudo um "apanhado para a televisão". Quem espera sempre alcança, provérbio que provavelmente não tem equivalente em Espanhol. Na verdade é um problema meu, não da Orange, muito simplesmente posto. Este, ainda não o deixei ir.
Um pouco de tudo, vou fazendo malabarismo com este e aquele assunto, não deixando cair nenhum. Continua a curiosidade de saber como se resolvem os assuntos mundanos em países conhecidos pela sua organização, resposta a descobrir num amanhã mais ou menos amiúde.
Gosto cada vez mais dos pedonais citadinos de fim de semana, passando pela Gracia vem-me á cabeça a expressão "é pai para todos":) A um quarteirão vejo uma manifestação a decorrer em pleno catalão, que se faz ouvir num megafone distorcedor dos gritos da malta que com cartazes ilustra a vontade de reinvindicar algo contra qualquer coisa. LOL - o pormenor com que descrevo este assunto dava certamente uma boa introdução para o Ricardo Fedorento, com escárnio á mistura, aqui e ali. Concertos, passeios, manifestações, tendas, concursos, praças propícias ao devaneio, bares interessantes, punks, skaters, miudagem e imberbes vários que populam as ruas. De sí vivas e impregnadas de um espírito claramente bairrístico, embora sejam pouco conhecidas, mas sem dúvida movimentadas.
Lojas que me faltavam conhecer e nota feita para mais tarde visitar novamente, á volta de um bom trajecto que já me traz cansado para um almoço merecido.
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