Tuesday, February 24, 2009

Digitus Impudicus


Explicam os antropólogos que na Roma e Grécia clássicas já o famoso "middle finger" era conhecido, sendo que a sua origem indicava a homossexualidade daquele a quem se dirigia o referido sinal. Conta-se que um dia, um grupo de pessoas se deparou com o filósofo Dióscenes e lhe perguntaram onde poderiam encontrar Demóstenes, o orador. O primeiro, levantou o braço como que para indicar, mas em vez de usar do dedo com o nome do verbo, fê-lo com o "colega" central, em reforço da orientação sexual do referido orador. Desde tempos antigos até hoje, o significado "evoluiu" e abrange hoje em dia a categoria do insulto, não descriminando assim a pessoa a quem se deseja insultar, em atitude de plena imparcialidade :)

Aqui e ali vou descobrindo sinais concretos da minha sanidade, valham-me as leituras de metro heheheh. Apesar da disparidade de senso (comum??) que encontro em situações prácticas do dia a dia, vejo também que há outros por aí que como eu estranham alguns comportamentos. Desta feita, a confirmação de que não é normal nem suposto. Ou será algo frequente, mas não é de facto recomendável. Parece haver alguma tradição entre os mais idosos de fazer a travessia da estrada movimentada "à tromba estendida", como quem diz aqui vou eu à aventura, páras tu se quiseres. Um dos editores da revista que apanhei de um banco, ilustra bem a situação fazendo menção á reacção do idoso que provocou travagem a fundo, contextualizando-a numa cronologia cultural. Devo confessar que me traz também a mim alguma sensação de empatia, porque de cada vez que me acontece fico sem saber o que achar da habitual "manobra".

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