Bela descoberta do passado, este Vince Gironda. Com o entrar do novo ano e renovados objectivos, encontro-me a repensar proporção, relação, na maneira como se percepciona um físico dito equilibrado nas suas dimensões. Qual é o elemento? Quais são as metrías? Que relação altura - largura?
Toda esta ansiedade que se vive a quase todos níveis tem-nos numa rodinha de hamster, á procura do próximo modelo, de uma versão mais rápida, o patch mais recente, mais tamanho, mais tamanho, querer mais grossura, mais mais mais.... Algo de errado no pensar a que somos levados. Umas semanas para a tomada de consciência de que começa aqui, fui procurar alguma razão aos pais daquele que foi um movimento alternativo, incompreendido e de certa forma ostracizado - Vince Gironda é o nome que atravessa 20 anos de campeões, nomes, autores. Polémico como só ele, dá-me mais e mais impressão a cada dia que passa que era um ermita fechado no seu Mundo, poucas certezas lhe escapavam. Independentemente do aval das então vozes no mundo fitness.
Desde o Jon Benson que me deu tremendo gozo ser diferente dentro do ginásio. Dá a sensação de que algo está fora de lugar, no entanto os resultados consubstanciam a evidência de que ser considerado "normal" num contexto de doença é tudo menos bom. Transpondo a filosofia para fora da sala onde o aroma tão localizado e o (eventual) esforço de um ou outro, encontro novamente princípios que têm paralelismos com a "ciência da construção do corpo". É algo que me dá grande serenidade de alguma maneira, me faz sentir que uma diferença pode ser algo tão positivo como inspirador. É quase como ter um poder. Poder que neste instante se resume ao temporário incómodo, fruto de 30 anos "cá à frente" haver ainda (ou cada vez mais, não sei até que ponto não há um neo-Girondismo) uns poucos maluquinhos dispostos a mover-se de maneiras muito distintas das massas que se arrastam para dentro da próxima hora e meia de social clubbing. Porra, doiem-me os braços! Tem sido um reviver, uma viagem imaginada adaptar a mentalidade de quem desbravou mato à catanada. Lê-lo tem sido um sonho guiado, transpô-lo para a realidade uma surpresa (des)agradável no fim de cada sessão. Bom, e há uma mudança de estado, muito prontamente anunciada.
Se é, e como é, acerca de sair da zona de conforto pois aqui me tenho há dias. Para continuar a explorar, este senhor.
Thursday, January 19, 2012
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