Thursday, September 8, 2011

10 minutos

Os 10 minutos farão sair algo destes dedos. Estou há dias para vir escrever, não tenho escrito em lado nenhum, está-me a fazer falta sentir a falta de escrever. Aquecer bem, escrever pausadamente, pensar ainda mais, o que é importante? O que é que AGORA interessa? Ver-me a escrever, é isso. So far so good, vão-se soltando pensamentos com esta musiquinha do ommwriter. Simples, tremendamente efectivo. Umas poucas linhas, sobejam 5 minutos antes de voltar e está a correr bem. O tempo passa, o verão passa, e é nestes momentos em que sei que não o vou fazer, que me chegam os barulhinhos das maiores ou menores actividades que me lembro aqui que posso fazer na vista que ante se depara. Ir á praia teria todo o sentido - agora. Ir provar a água do Mediterrâneo neste Verão, se a vejo, posso pôr-me lá dentro. Faltam as areias bonitas da costa Atlântica, este pó afasta incursões mais imediatas para lá do Xiringuito

Ao vir de lá, do Atlântico, trouxe as ideias que começaram há 2 anos e que de uma maneira tão subtil como óbvia, bateram / chutaram á porta outra vez. É por demais claro nesta altura que sem fechar o ciclo Pai, vão continuar as perguntas, situações e pensamentos. Até me dá vontade de rir, macacos me mordam. Preparar novamente essa... esse.. isso... Sei lá, a presença de espírito para me pôr a cavar e rebuscar outra vez. Dizer-lhe o que quer que seja, mas dizer com a vontade que me ensinaram os anos .

Está por agora.

Monday, May 16, 2011

Stolat

Fim de semana prolongado, viagem a uma realidade onde essa me é passada e se fez ser conhecida outra vez. UAU. Ou talvez me fique pelo caramba, não invalida que estou contente pelo percorrer o caminho que me traz aqui hoje. Pelo contraste se valida, pela perspectiva se vê o que, porquê e até o quando. Fiz bem e estou muito contente, não só por mim. Pelo que posso fazer hoje para mostrar, pelo que fizeram por mim, pela forma como o fizeram, pela oportunidade que cada Eu tem diante de sí dada qualquer situação. Mudar a lente do que eu percepciono tem-me um fotógrafo atento e influente, o tema é apenas visto por 2 lados da lente. Contente por. Assim mesmo. És ainda. Chamam-nos diferentes, quando simpáticos, loucos irreais, quando com um dicionário que está gravado no reler cíclico de novas 24 horas. Mas as 24 horas não são as mesmas aqui neste Eu que nesse Tu e posso dizer Eles - vejo muitas e muitas horas depois.

A simplicidade é a palavra para hoje, neste mesmo momento, faz-me falta, uso-a e aprendo com ela. Um casamento, ocasião propícia a practicá-la, no meio de todo o protocolo que rege a homenagem a todos os que contribuiram para fazer acontecer, onde no final, foi o que vi que mais fez falta. E no fundo, não é complicado - ora bolas, que conclusão mais clichtangonista. Foi bonito, divertido, saboreado. Nestas coisas sinto-me o eterno espectador, afastado o suficiente para degustar de longe os meus pensamentos sobre os bonequinhos que se mexem, mas presente o suficiente para interagir. Sorrio ao pensar nas vezes que me encontro entre as algas do meu próprio lago de questões, dúvidas, complexos, dissertações internas. Aprendo ao afastar uma, e outra, e outra.(a)s.

Gosto também de verdade da nova ferramenta,Ommwriter, torna-se tão simples escrever assim. Por isso mesmo, é a palavra para hoje.

Wednesday, May 11, 2011

A Nova Rota

Hoje escrevo para me adormecer. Jason Mraz a adormecer-me outra vez, é bom e continua a saber bem, faz-me acalmar e pensar. Estou no que me parece ser novo fôlego de ideias, o ímpeto que me está a levantar com uma direccção, a que me falta. Neste momento. Fonte fresca, sabor por saciar, é aquilo que despontou há 4 anos. Pode ser daí que derivam a minhas frustrações injustificadas recentes, as mudanças de humor entre o melhor e atitudes que me surpreendem. Ou pode também ser o guardanapo manchado de desculpas com que limpo o sorriso. É-me conhecida esta sensação, tenho muita segurança do que está a começar. Um saber mais maduro, mais ciente, rico de vontade e com mais alguns truques – << - gosto:)

Hold your own, know your name, go your own way


Estou contente, é impossível não estar. Há um novo trajecto, há passos que forçar, são desconfortáveis. Mas é impossível continuar a viver sem dá-los, só me pergunto se serão sapatada. Salta a tampa? Salta?
Grande Caminho

Thursday, April 21, 2011

Poema ao Governo

Dái-lhes festa e diversão, bola e confusão, impostos nas costas da celebração.
Reduzí-lhes direitos, que de visão são estreitos, não necessitam respeito.
Tudo que lhes direís eles farão, tal gente sem instrução, com abnegação aceitarão.
Hora de comer, venha o lazer e aos meus o bom viver, que eu quero receber.

Fazei-os pagar o fisco, tocái do mesmo disco, até que lembrem um Cristo
Tanto apertam o cinto, que valha-nos Santo Tinto, o Tuga será extinto
Bem estão os Pintos, neste maldito labirinto, quase não sinto o instinto
Espalhái a doença, trazei-lhes a desgraça, até não restar carcaça

Concordemos, Assembleia da República, lugar da religião ímpia,
Fábrica de depravação, abuso da resolução, maldita congregação
Grande é a definição, tachos e compadrios são, o sinónimo de Corrupção,
Assembleia da República, corja de "democráticos", tornemos a sátira pública!

Pregái o Manã, dos seus bolsos o futuro sairá, algo de um Deus-Dará.
Cobrar, confiscar e burlar, hora de taxar o Povo do Mar antes deste se lembrar
Que o dia dos Cravos pode outra vez criar - assim se entorpece antes de acordar
Para a manhã que trouxe o acabar a esse filho da Dita dura... Salazar

Pacote de austeridade, Lei da Viscosidade, foi-se a seriedade?
Quem diría o que traría este Avé-Maria - um Camões que faria?
Das caravelas abrimos janelas, criámos tutelas e salvámos donzelas
Nas naus fomos a Macau, escalámos degraus, afamámos o bacalhau

Era de XV a XVII que eles Descobriram o Novo Mundo
Era de coragem, mapear cantos oriundos e monstros hediondos
É de hoje, agora brando costume e feitos cão moribundo
É para amanhã, pedidos e empréstimos nauseabundos
Onde e quando sair deste lugar chamado fundo

Uma História escrita, Uma Glória passada, um orgulho perdido
O Governo dita, O Zé leva-a enfiada, num sorriso fingido
Um e outro Líder parasita, sem levar porrada, um aroma pútrido
Agora o Escudo Português vês, esqueceste o Povo que o fez..

Thursday, January 27, 2011

Gray Day

Fuck it, I´m not afraid to be alone. Is that wrong? Where were you when I felt like having someone? How long did you stay when I asked for someone? …Anyone! What did you do to me? What did you do for me?! You told me to be better. What happened to learning to be well by yourself, learn independence, be at ease with silence? You probably wouldn´t like me otherwise, you didn´t before. So don´t try to make me feel guilty. I am selfish, I am insensible, I am disconnected, I am jaded. You made me, I am your dislike because of what you forced me into. Life forced survival, don´t complain about your pre-fabricated self made outcast. I sense my happiness leaves you at discomfort, that reflects, that emanates, it feels. Wrong.

I want to be better, yes. Not for you. For me! If it hurts, how dare you blame it on me! I am contradicted by who you made me become.